MADRE TERESA DE CALCUTÁ

05/09/2024 0 Por Marta Villela

“Tenho sede!”. Foi com essa súplica de um mendigo que Santa Teresa de Calcutá, quando ainda era uma simples religiosa com o nome de Irmã Abnes, sentiu no seu coração o forte apelo de doar a sua vida pelos mais pobres e necessitados. A sua intenção não era somente dar de beber ou dar de comer a quem tinha sede e fome – o que já seriam grandiosos gestos de misericórdia – mas Madre Teresa queria ser para os seus pobres um sinal encarnado da própria Misericórdia: que ama e acolhe de forma gratuita, sem querer  devolutivas ou explicações. 

Diferente das demais instituições de caridade que existiam na sua época, Madre Teresa não acolhia a todos os tipos de pobres; ela buscava por aqueles que ninguém mais queria, os excluídos, rejeitados, desprezados e esquecidos pela sociedade.

Nobel da Paz, fundadora das Missionárias da Caridade, a “Mãe dos pobres” – canonizada pelo Papa Francisco – é celebrada no dia 5 de setembro.

Certa vez, estava a Irmã Madre Teresa de Calcutá limpando um mendigo. Quando terminou de tratar o moribundo, um repórter britânico, que assistia à cena, confessou: “Madre, não faria isso nem por um milhão de dólares”. Ao que ela serenamente respondeu: “Eu também não faria por um milhão de dólares. Só faço por Cristo”.

“Foi a mim que o fizestes” (Mt 25, 40), disse Jesus.

A caridade de Cristo nos impele a amar o próximo, e o amor ao próximo, ao necessitado, ao aflito, ao doente, é, concretamente, amor a Deus.