CATEQUESE 2022–PARÓQUIA SANTA CECÍLIA –
1º Encontro – O CHAMADO DE JESUS – 05/03/2022
Marcos 3, 13-19
“13. Depois, subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a ele.
14. Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia. 15.Ele os enviaria a pregar, com o poder de expulsar os demônios. 16.Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; 17.Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. 18.Ele escolheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador; 19.e Judas Iscariotes, que o entregou.”
Reflexão:
Jesus chamou os discípulos para seguirem-no.
Não escolheu os sábios ou preparados. Chamou “OS QUE ELE QUIS”.
Chamou, sim, os disponíveis. Os que souberam responder “sim”.
O conjunto dos apóstolos lhes trouxe a força e estrutura necessária. Hoje nós somos o grupo de seguidores de Jesus. Cada um com seu talento. Todos diferentes uns dos outros.
Hoje Ele chama a cada um pelo nome.
Sim, ele está chamando você!”
Seja Você Também um Vencedor
Assuma seus próprios erros
Saiba que o mal estraga a vida
Afaste-se do que não é bom
Melhore um pouco a cada dia
Procure sempre se esforçar
Cultive seu lado bom
Aceite a ajuda de Deus (livre arbítrio)
2º Encontro – Jesus da Anunciação até a Infância (12/03/2022)
Durante muito tempo o povo de Deus esperou a vinda do Salvador prometido, o Messias. Messias quer dizer ungido, enviado por Deus.
Jesus é a realização da promessa de Deus, conforme foi anunciado pelo Profeta Isaías: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, ele recebeu o poder sobre seus ombros, e lhe foi dado este nome: Conselheiro-maravilhoso, Deus-forte, Pai eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9, 5)
Deus cumpre a sua promessa enviando o seu próprio filho Jesus, que veio ao mundo revelar a face de um Deus que é Pai, amor, misericórdia e perdão.
Jesus é o Messias que os profetas anunciavam que seria a descendência de Davi, onde haveria de nascer e quem seria sua mãe. O Profeta Isaías diz ainda que Ele faria milagres, sofreria muito, entregaria a sua vida para a salvação der todos e seria glorificado.
Em Nazaré vivia uma jovem cujo nome era Maria. Era fiel a Deus e pura de coração. Um dia, Deus lhe visitou, escolhendo-a pra ser mãe do Salvador, e o seu sim foi fundamental para o plano de Deusa se realizar. Então, Deus se fez gente no meio de nós.
José, seu noivo, foi também visitado por Deus, que lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus…” (Mt 1, 20-21)
Lucas 1, 26-38: “26. No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27.a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria…
Os Pastores visitam Jesus (Lucas 2, 1-20)
A visita dos Magos a Jesus – Mateus 2, 1-12
CONCLUSÃO:
Deus quis enviar seu filho ao mundo, mas não quis agir sozinho. Ele quis que seu filho nascesse em uma família
Escolheu Maria, que aceitou o convite de Deus e se colocou à disposição para fazer a vontade do Senhor.
Deus escolheu também José como pai adotivo de Jesus. O próprio Deus Pai é seu pai verdadeiro.
O nascimento de Jesus, com toda a sua simplicidade, foi um grande acontecimento, que mudaria toda a história da humanidade.
Os Pastores, naquele tempo, não eram muito considerados pela população da cidade, mas oi a eles que Deus avisou sobre o nascimento de Jesus, para que eles fossem os primeiros a visitar o Salvador. É Deus fazendo caso daquelas pessoas de quem o mundo nem sempre fazia caso.
Quando Maria apareceu grávida, José decidiu rejeitá-la secretamente. Porém, um anjo apareceu-lhe em sonhos e lhe disse para receber Maria por esposa, pois ela engravidou por obra do Espírito Santo. Disse ainda que seria um menino, e lhe deviam dar o nome de Jesus, que quer dizer Salvador.
Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: Isaías: Eis que uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7,14), que significa: Deus conosco.
José recebeu em sua casa sua esposa. .E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus.
Que nós possamos sempre buscar Jesus, como os Reis Magos, e a ele oferecer nosso coração e nosso amor.
NESTE ENCONTRO VEMOS A ORIGEM DA AVE-MARIA E DOS MISTÉRIOS GOZOSOS
A Ave Maria inicia com a saudação do anjo:
“Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”.
E Isabel continua:
Bendita sois entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre”.
Primeiro Mistério Gozoso:
“A Anunciação do Anjo Gabriel à Virgem Maria e a Encarnação do Verbo Divino em seu seio imaculado”.
O Anjo anunciou a Maria, e ela concebeu do Espírito Santo. Sem nenhuma ação do homem. Foi uma ação de Deus, que se deu de forma milagrosa. Maria era virgem e permaneceu virgem, pois Deus colocou Jesus no ventre de Maria de forma milagrosa.
Segundo Mistério Gozoso:
“A visita de Maria à sua prima Isabel”
No mesmo tempo sua parenta Isabel engravidou. Maria, quando soube, foi às pressas ajuda-la, conforme Lucas 1, 39-56.
E Isabel louva a Deus pois percebe a presença do Menino Deus no ventre de Isabel, e louva a Maria com as palavras que serão parte da oração Ave Maria
“Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre”
O Anjo avisa José que o filho que Maria carrega é obra do Espírito Santo, e assim ele aceita sua esposa.
Terceiro Mistério Gozoso:
“O nascimento de Jesus em Belém”
Por causa do recenseamento tinha muita gente de fora na cidade, e não havia lugar para eles na hospedaria. Jesus nasce em um lugar pobre, e os pais o deitam em um cocho onde os animais comiam palha.
Quarto Mistério Gozoso: Apresentação do Menino Jesus no Templo
Lucas 2, 22-23. “Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, 23.conforme o que está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Ex 13,2)”
Quinto mistério gozoso: A perda e o encontro do Menino Jesus entre os doutores da Lei.
“Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa. Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem…
Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas” Lucas 2, 41-47
3º Encontro – “O Amor de Deus em Nós: Uma Aliança Eterna” (19/03/2022)
Aliança significa pacto. Compromisso.
O anel de noivado usado pelos noivos simboliza um pacto mútuo entre as partes. Isso define um compromisso entre pessoas
A relação entre Deus e a humanidade reveste-se de um pacto amoroso de Deus para conosco. Por parte de Deus este acordo é eterno.
A palavra Aliança, na Bíblia, tem significado de amor, combinação, união, comunhão, vínculo, diálogo, casamento.
A Bíblia nos mostra que Deus sempre faz alianças por intermédio de pessoas, como os patriarcas (Abraão, Moisés no Monte Sinai compromisso para com a fidelidade com o seu povo até chegar à nova e definitiva aliança com Jesus Cristo.
É tão forte a Aliança do amor de Deus para com as pessoas que ele nos criou à sua imagem e semelhança. Deus Pai entregou como prova Suprema de amor seu próprio filho a morte para nos salvar.
O amor de Deus por nós é um amor íntimo e concreto. A aliança não é um projeto das pessoas para Deus mas de Deus para as pessoas.
O amor e o compromisso de uma aliança são invisíveis, brotam do coração, mas tem um sinal externo, que vem selar este pacto.
Noé ofereceu um sacrifício a Deus sobre o altar e Deus disse a Noé e aos seus filhos: “Vou fazer uma aliança com vocês e seus descendentes (Gênesis 9, 1-17). Esta aliança foi simbolizada pelo arco-íris.
Deus estabeleceu também uma aliança com a nação de Israel por meio de Moisés. A aliança feita com Moisés – os dez mandamentos, foi gravada em tábuas de pedra. Revela um novo significado para sacrifício e holocausto. É a oferenda da pessoa mesma, a exemplo de Jesus.
A nova aliança tem vínculos indestrutíveis de Misericórdia, de amor e de solidariedade. A Aliança do Sinai é a mais importante do Antigo Testamento e diferentes de todas as alianças.
Nela Deus se manifesta como nosso Deus e nos adota como seu povo por isso somos todos irmãos tendo um único Deus.
A aliança de Deus com o ser humano jamais será quebrada porque partiu do próprio Deus.
4º Encontro – Por Amor, o Pai envia seu Filho Jesus
“Deus amou tanto o mundo que entregou seu Filho único”.
(Jo 3, 16)
O amor infinito de Deus é claramente expressado pelo advérbio “tanto”.
A atitude de Deus Pai, ao nos enviar por amor seu Filho, Jesus, nos revela quão grande é este amor. O amor de Deus por nós não tem limite.
O verbo entregar: “entregou seu Filho”, como o advérbio “tanto”, é cheio de significado.
“Entregou seu Filho” expressa o dom radical, total! Por que o Pai fez isto? É pelo RESGATE DO HOMEM! É para que você possa ser salvo, para que eu possa ser salva!
O amor de Deus não castiga, não condena, não mata, não discrimina, não exclui. O amor verdadeiro liberta, cura, perdoa, gera vida, acolhe, inclui!
5º ENCONTRO – JESUS DIZ: EU SOU O BOM PASTOR 26/03/2022)
Objetivo: identificar Jesus como o bom pastor que nos acolhe e nos conduz.
O pastor é uma realidade natural para o povo a quem Jesus falava que perdurou por séculos até bem pouco tempo atrás, com a transformação da economia Rural em industrial.
Ele cuidava das ovelhas e as guardava do perigo; as levava a pastagem e, deixando seguras todas as outras, saía à procura da que se extraviou. Ele cuidava de suas feridas e a levava novamente ao convívio das demais.
Leitura: Jo 10, 1-6:
“São João, 10 1.“Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. 2.Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem. 4.Depois de conduzir todas as suas ovelhas para fora, vai adiante delas; e as ovelhas seguem-no, pois lhe conhecem a voz. 5.Mas não seguem o estranho; antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” 6.Jesus disse-lhes essa parábola, mas não entendiam do que ele queria falar. 7.Jesus tornou a dizer-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. 8.Todos quantos vieram [antes de mim] foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.* 9.Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem.* “
(São João, 10)
Na parábola do Bom Pastor Jesus se compara a um pastor e nós somos comparados as ovelhas. Ele diz: eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas e as ovelhas me conhecem.
Na imagem do pastor Deus se mostra como Deus é na sua relação com as pessoas: cuida com carinho e ternura de todos. Deus eu preocupa com todas as pessoas.
É o Pastor que vai ao encontro dos anseios de suas ovelhas.
Jesus dá sua vida a todos que aceitam sua proposta.
Aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro abre a porta para ele, ele entra, as ovelhas ouvem sua voz e o seguem. Depois de fazer sair todas as ovelhas, ele caminha na frente delas, e as ovelhas o seguem, por conhecem sua voz.
Por amor Jesus dá sua vida pelas suas ovelhas, em morte sacrificial, permanecendo na Eucaristia.
Somos ovelhas de um mesmo rebanho, cujo pastor é Cristo.
Lembramos ainda da Palavra:
“Tenho ainda outras ovelhas que não são desse aprisco”.
6º Encontro – “JESUS É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA”
02/04/2022
Uma das verdades mais bonitas que Jesus nos revelou é que ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Nossa confiança e fé em Jesus Cristo nos permitem perceber que em nossa caminhada não estamos sozinhos. Jesus caminha conosco.
Jesus, vendo que os discípulos o seguiam, perguntou-lhes: Que procurais? Eles responderam: Mestre, onde moras? Ele respondeu: Vinde e vede. Foram, viram onde Jesus morava e permaneceram com ele aquele dia” (Jo 1, 38-39).
O seguimento de Jesus é um exercício que inclui procedimentos próprios. Quais os procedimentos para. seguir Jesus? Como encontrar o caminho sem um mapa, guia ou GPS? O próprio Jesus nos dá a resposta em (Jo 14,6):
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Seguir Jesus é entrar na dinâmica dos seus ensinamentos, de suas atitudes; é aceitar a proposta que ele faz:
“Vem e segue-me” (Lc 18,22).
O desafio para todo ser humano – assim como para todas as pessoas que aceitam Jesus como caminho – é escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes. E nós vamos ao encontro de Cristo!
E necessário ir ao seu encontro. Ele está presente na Sagrada Escritura, na liturgia, sobretudo na eucaristia; na comunidade reunida em seu nome, nos irmãos e irmãs, especialmente nos mais necessitados.
As celebrações e a oração são espaços importantes nos quais este encontro pessoal acontece e é aprofundado, no silêncio e na contemplação. Nós encontramos o Senhor na leitura dos Evangelhos e na vida comunitária, na qual aprendemos a escutar a voz de Deus no meio das circunstâncias próprias de nosso tempo.
Os primeiros cristãos eram chamados de “seguidores do caminho”, pois seguiam Jesus, que estava sempre caminhando ao encontro das pessoas, principalmente dos pobres, doentes e necessitados.
A vida de Jesus foi uma luta permanente para fazer valer a vontade do Pai, que é vida em abundância para todos e não só para alguns privilegiados! Foi nessa luta pelo Reino do Pai que Jesus foi perseguido, preso e crucificado, mas a vitória da Ressurreição continua iluminando o coração de milhões de pessoas, em todo o mundo, que acreditam que ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Num mundo de tantos caminhos, de tantas propostas tentadoras, de tanta propaganda enganosa que se apresenta como “verdade”, que se diz capaz de dar sentido à vida e fazer feliz a todos, Jesus continua afirmando que ele é o Caminho que conduz ao Pai, que nos faz todos irmãos; a Verdade que nos dá o critério para sabermos o que nos faz verdadeiramente felizes, e a Vida plena, pois, por amor, ele nos deu a vida que estava em Deus e que, por intermédio dele, fez-se presente entre nós.
O GPS surge como indicador do caminho a percorrer.
Mira o ponto final a partir de onde se encontra.
A SALVAÇÃO É POSSÍVEL?
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos 10, 17-30
“Naquele tempo, quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe”. Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”.
Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!”
Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!” Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?”
Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.
Pedro então começou a dizer-lhe: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”.
Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna.”
Meditação
1. Uma pessoa vem correndo até Jesus e, de joelhos, pergunta:
“Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
Essa, com certeza, não é uma pergunta qualquer, mas a dúvida de alguém cheio de fé, que conhece a sabedoria e a bondade do Senhor, e deseja, acima de tudo, entrar no Céu. Ele ajoelha-se porque reconhece a grandeza de quem está adiante, e sabe que Cristo só deseja o bem do ser humano.
E quando o Senhor lhe manda observar os mandamentos, a sua resposta denota a confiança de uma pessoa que não acha a Lei de Deus pesada demais. Ao contrário, lemos no Evangelho que ele já a cumpria desde a sua juventude.
O cumprimento dos Mandamentos é estritamente necessário para a entrada no Céu. Ninguém pode entrar na Casa de Deus sem o auxílio da graça santificante, que a pessoa perde após uma queda moralmente grave. Por isso sabemos que a pessoa que se aproximou de Jesus estava em estado de graça, porque Cristo olhou-a com amor e alegria. Aliás, Jesus olha com amor e misericórdia para todos aqueles que, arrependidos, buscam de novo a graça através do sacramento da Confissão. O próprio arrependimento já é um toque milagroso do amor de Deus, que nos encaminha para a reconciliação sacramental.
2. O diálogo entre a pessoa e Jesus não se resume, porém, à observância dos Mandamentos. Cristo deseja introduzi-lo no caminho da perfeição, que se apresenta para além dos preceitos sagrados.
Trata-se, antes de tudo, de uma entrega generosa por amor a Deus e ao próximo, de modo que a pessoa tem de abandonar qualquer tipo de apego terreno, seja material ou afetivo.
Para entrar no Reino dos Céus, Deus exige apenas o estado de graça. Mas o seu desejo mais profundo é a nossa santidade.
O Evangelho conta que o jovem respondeu com tristeza ao chamado de Cristo. Essa tristeza diz respeito a uma espécie de acídia, isto é, uma preguiça de realizar a vontade do Senhor na própria vida.
A pessoa encontra-se tão apegada aos seus bens terrenos — dinheiro, família, costumes — que não consegue pensar em “vender tudo” para seguir unicamente o chamado de Deus. Todavia, é impossível trilhar o caminho da santidade sem esse desapego.
3. A santidade consiste no amor, na abnegação da própria vontade e conforto pelo bem do próximo. Não se trata apenas de uma obrigação. É mais do que isso: consiste na realização de atos virtuosos, na entrega amorosa, sem a obrigação de uma lei coercitiva. Essa liberdade de coração torna a vida diferente, pois ultrapassa a lógica da pura obrigação. O coração humano passa a amar de verdade.
As crianças são especialistas nessa entrega generosa. Elas não pretendem comprar as bênçãos de Deus com suas posses e agrados. Ao contrário, elas apenas se abandonam confiantemente nos braços do Pai, para que Ele faça com elas o que desejar.
Neste sentido, o desapego das coisas do mundo necessita de uma infância espiritual, a fim de que Deus seja o único artífice da nossa vocação cristã. Se nos entregarmos como crianças ao coração de Jesus, então Ele fará de nós grandes santos.
Afinal de contas, para o homem essas coisas são impossíveis, mas para Deus, tudo é possível (cf. Mc 10, 27).
Oração. — Senhor Jesus, fazei de mim uma pequena criança, a fim de que eu seja capaz de “vender tudo” para vos seguir. Não quero sair de meu encontro de oração com a tristeza do jovem do Evangelho, mas com a alegria de ter me abandonado inteiramente nos vossos braços. Assim seja!
Propósito. — Sacrificar algum costume ou bem material nesta semana pela conversão dos pecadores e salvação do Brasil.
QUINTA-FEIRA SANTA – LAVA-PÉS
A Quinta-feira Santa é o dia em que celebramos a instituição da Eucaristia.
Acontece neste dia a cerimônia do lava-pés, repetindo o que Jesus fez aos apóstolos, mostrando-lhes que, como Ele, o cristão veio para servir. Com esse ato consciente, Jesus sela a ideia de que Deus é o servidor da humanidade. Fazendo-se servo, torna senhores os seus, mas senhores enquanto conscientemente lavam os pés uns dos outros.
O texto de 1Cor 11,23-26 é o primeiro escrito do Novo Testamento que trata da Eucaristia.
Os versículos proclamados nesta celebração contemplam basicamente a narrativa da instituição da Eucaristia. São Paulo (cf. 1Cor 11,23-26) afirma tê-la recebido do Senhor e transmitido às comunidades coríntias.
A Ceia do Senhor está vinculada a um fato e data históricos – à noite em que o Senhor foi entregue. Essa noite é mais importante do que a noite da saída do Egito, celebrada na ceia pascal judaica, e se reveste de caráter pascal insuperável.
O rito descrito por São Paulo é bastante próximo à tradição dos evangelistas e comporta os seguintes passos, feitos de gestos e palavras: Tomar o pão; dar graças; partir o pão, acompanhado das palavras “Isto é o meu corpo, que é para vocês; façam isto em memória de mim” No fim da Ceia, tomar o cálice acompanhado das palavras: “Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que vocês beberem dele, façam isso em memória de mim”.
Chamam a atenção a ação de graças, a fração do pão e o memorial, que não é simples repetição mecânica de um rito. É reviver os acontecimentos passados, experimentando hoje seus efeitos. São Paulo conclui dizendo: “Todas as vezes que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que Ele venha.”
A Celebração da Quinta-feira Santa é muito rica em lições que deveriam nos fazer refletir para tentarmos viver uma vida melhor para nós, para os nossos semelhantes e de acordo com o Projeto do Pai.
A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA e do SACERDÓCIO
Cristo instituiu a Eucaristia na Quinta-feira Santa “na noite em que ia ser entregue” (1 Cor 11,23), durante a Última Ceia que celebrou com os seus Apóstolos.
As palavras que Cristo pronunciou são as mesmas que o sacerdote pronuncia no momento da consagração: “Tomai todos e comei…”,“Tomai todos e bebei…”. Os três Evangelhos sinóticos e o apóstolo São Paulo relataram a instituição da Eucaristia. São João não a relata, mas apresenta Cristo como o Pão Vivo, que desceu do céu (ver Jo 6), fazendo uma alusão explícita ao sacramento.
Concluindo a consagração do pão e do vinho no seu Corpo e Sangue, Cristo diz: “Fazei isto em memória de mim”. Ele quer que esse sacrifício seja perpetuado até que Ele volte. Assim, em cada canto do mundo onde é celebrada uma Missa, Cristo se faz presente e os cristãos entram em comunhão entre eles (lembremos que a mesma liturgia é celebrada em todo o mundo).
A Eucaristia é o coração da Igreja: a Igreja vive da Eucaristia.
A Eucaristia é o sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele institui para que fosse celebrado até o fim dos tempos.
Jesus se ofereceu na Cruz por nossos pecados uma única vez, de forma cruenta (com derramamento de sangue). Cada vez que se celebra uma Eucaristia se repetisse aquele ato de entrega de Cristo na Cruz, mas de forma incruenta (sem derramamento de sangue)
Por isso, chamamos de memorial do sacrifício de Cristo, porque realmente aquele sacrifício se torna presente e atual sobre o altar de cada igreja, durante a Santa Missa.
A Eucaristia fortalece nossa fé, esperança e caridade, nos cobrindo com a graça que vem do alto e nos preparando para um dia chegarmos à vida eterna.
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO – 6ª feira Santa
A palavra paixão vem do latim passio – onis, que significa: “passividade, sofrimento”.
Atualmente, a escolha da data é feita baseada na primeira lua cheia após o equinócio da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul). Neste caso, a Sexta-feira Santa pode ocorrer entre os dias 22 de março e 25 de abril.
A morte de Jesus na cruz é consequência da sua opção radical pelo amor e de sua fidelidade à vontade do Pa
“Dia de recolhimento e oração, a comunidade cristã se reúne para celebrar a Paixão do Senhor. Nós somos convidados a olhar e contemplar o Cristo que consome sua vida e a entrega na cruz por amor a toda comunidade. Nele encontramos a verdadeira vida”.
Neste dia os cristãos católicos rezam e fazem procissão da Via-Sacra e a adoração da Cruz.
“Neste dia como comunidade somos também convidados a venerar o madeiro santo. O madeiro onde pendeu a Salvação de toda a Humanidade que é o Cristo Senhor”.
O SIGNIFICADO DA ORAÇÃO E DO SILÊNCIO NO SÁBADO SANTO
O Sábado Santo é um dia voltado para o silêncio e para a oração, se preparando para a Vigília Pascal que acontecerá à noite. Não é um silêncio de luto, pois acreditamos que o Senhor não está morto, Ele vive. Temos a certeza de que à noite celebraremos a ressurreição, mas é um silêncio orante e de respeito, pois sabemos que nesse dia o Senhor desceu ao seio da terra.
Normalmente, no Sábado Santo, acontece a preparação da Igreja para a celebração da Vigília Pascal.
A Missa do Sábado Santo é extensa, mas riquíssima.
Esse dia também é conhecido como Sábado de Aleluia, que vem da tradição na Igreja Católica de não dizer “Aleluia” nas missas durante a Quaresma.
No Sábado de Aleluia, finalmente se diz Aleluia, para anunciar o início da Páscoa.
O Sábado Santo nos lembra que Jesus morreu de verdade, não foi uma farsa. Jesus morreu, assim como todos nós um dia também teremos de morrer. Sua identificação com a humanidade foi completa, até na morte. A sua morte foi necessária para nos salvar e, depois ainda com a sua ressurreição, nos abre um novo caminho, e nos indica que a vida não termina aqui, mas continua ao lado de Deus. Assim como Jesus morreu, mas depois ressuscitou, quem crê nele também morrerá, porém tem a promessa da ressurreição para a vida eterna.
Tenhamos a certeza de que durante o dia, o Senhor está no sepulcro, mas à noite, Ele o deixa vazio.
Que Cristo ressuscitado entre em cada lar e abençoe todas as famílias.
Hoje a Igreja repete, canta, clama: «Jesus ressuscitou!». Mas como? Pedro, João, as mulheres foram ao Sepulcro e viram-no vazio, Ele já não estava lá. Voltaram com o coração apertado pela tristeza, a tristeza de uma derrota: o Mestre, o seu Mestre, que amavam muito tinha sido executado, morreu. E da morte não se volta. Esta é a derrota, este é o caminho da derrota, a via para o sepulcro. Mas o Anjo disse-lhes: «Não está aqui, ressuscitou».
PÁSCOA
A Páscoa é uma festa comemorada pelos Judeus. Eles celebram a libertação da escravidão no Egito. Deus usou a vida de Moisés para tirar o povo do Egito. Deus mandou dez pragas para que o faraó soltasse o povo, e a cada praga o seu coração se endurecia, e na última praga, o primogênito de cada família seria morto, mas os filhos dos judeus foram poupados, porque nas suas portas, eles tinham derramado sangue de um cordeiro. Somente os primogênitos das famílias egípcias morreram. Então o faraó deixou o povo sair do Egito.
Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em hebraico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí surgiu a palavra Páscoa.
Jesus ressuscitou na Páscoa. Ele deu um novo significado a esta data. Ele trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor, trouxe ensinamentos para que o povo se libertasse do sofrimento e do mal. Ele veio para nos reconciliar com Deus e nos libertar da morte e do pecado. Mas para que tivéssemos direito a esta herança, Jesus teve que morrer.
A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos. A sua ressurreição simboliza o início de uma vida nova, uma vida liberta da escravidão do pecado!
Mensagem de Páscoa do Papa Francisco (2.021):
…”As mulheres esperavam encontrar o cadáver para o ungir; em vez disso, encontraram um túmulo vazio. Foram chorar um morto; em vez disso, escutaram um anúncio de vida.
Aquelas mulheres «estavam cheias de medo e maravilha» (Mc 16, 8), cheias de medo, assustadas e maravilhadas, ao verem a grande pedra do túmulo rolada para o lado e, dentro, um jovem que diz:
«Buscais a Jesus de Nazaré, o crucificado? Ressuscitou» (16, 6).
E depois por este convite: «Ele precede-vos a caminho da Galileia; lá O vereis» (Mc 16, 7). Acolhamos, também nós, este convite, o convite de Páscoa: vamos para a Galileia, onde nos precede o Senhor Ressuscitado. Mas, que significa «ir para a Galileia»?
Ir para a Galileia significa, antes de mais nada, recomeçar.
Ir para a Galileia significa aprender que a fé, para estar viva, deve continuar a caminhar. Deve reavivar cada dia o princípio do caminho, a maravilha do primeiro encontro. E depois confiar, sem a presunção de já saber tudo, mas com a humildade de quem se deixa surpreender pelos caminhos de Deus.
O Senhor convida-nos a deixar-nos surpreender. Vamos para a Galileia descobrir que Deus está vivo, sempre surpreende. Ressuscitado, nunca cessa de nos surpreender.
Aqui está o segundo anúncio de Páscoa: Jesus caminha contigo todos os dias, na situação que estás a viver, na provação que estás a atravessar, nos sonhos que trazes dentro de ti. Abre novos caminhos onde te parece que não existem, impele-te a ir contracorrente relativamente a nostalgias e ao «já visto». Mesmo que tudo te pareça perdido, por favor abre-te maravilhado à sua novidade: surpreender-te-á.
Ir para a Galileia significa, além disso, ir aos confins. Porque a Galileia é o lugar mais distante. O próprio Deus se move até aos confins da existência porque, a seus olhos, ninguém é último, ninguém está excluído.
E hoje também é lá que o Ressuscitado pede aos seus para irem para esta «Galileia» real. É o lugar da vida diária, são os caminhos que percorremos todos os dias, Na Galileia, aprendemos que é possível encontrar o Ressuscitado no rosto dos irmãos, no entusiasmo de quem sonha e na resignação de quem está desanimado, nos sorrisos de quem exulta e nas lágrimas de quem sofre, sobretudo nos pobres e em quem é marginalizado. Ficaremos maravilhados ao ver como a grandeza de Deus se revela na pequenez, como a sua beleza resplandece nos simples e nos pobres.
E assim temos o terceiro anúncio de Páscoa: Jesus, o Ressuscitado, ama-nos sem fronteiras e visita todas as situações da nossa vida. Ele nos convida a superar as barreiras, vencer os preconceitos, aproximar-nos de quem está ao nosso lado dia a dia, para redescobrir a graça da quotidianidade.
Reconheçamo-Lo presente nas nossas «galileias», na vida de todos os dias. Com Ele, a vida mudará. Porque, para além de todas as derrotas, do mal e da violência, para além de todo sofrimento e para além da morte, o Ressuscitado vive e guia a história.
Abre o coração maravilhado ao anúncio da Páscoa:
«Não tenhas medo, ressuscitou! Espera-te na Galileia».
mensagem na íntegra:
ASCENÇÃO DE JESUS E PENTECOSTES
“Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” Mt 28,19
ANTECEDENTES DA IGREJA
A Igreja Católica foi fundada por Jesus Cristo, tendo Ele escolhido um dos doze apóstolos para ser o chefe representante e responsável por ela. Assim disse Jesus:…”Por isso, eu te digo: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18-19)
Com estas palavras Jesus institui a pessoa do papa e lhe concede autoridade em Seu nome; tudo o que o papa e o conjunto dos apóstolos decidirem na terra será consentido no céu. Hoje temos o papa, os cardeais, bispos, padres, religiosos e Paróquias, religiosos e religiosas, e os leigos que assumem (pelo batismo) a missão de Jesus em favor do povo de Deus.
Deus quis que a Igreja existisse desde o início, tanto é que as várias alianças feitas entre Deus (Pai) e a humanidade foram preparando o povo para viver junto de Deus, fazendo com que acontecesse a “gestação” da Igreja.
Depois da libertação dos israelitas através de Moisés, da peregrinação no deserto em busca da terra de Canaã e do exílio na Babilônia, surgiu o judaísmo (por volta do séc. V-IV a.C), religião baseada nos primeiros livros da Bíblia (no Pentateuco) e nos costumes deixados por Moisés ( a chamada Lei de Moisés).
O cristianismo nasceu como um movimento religioso dentro do judaísmo; assim, Jesus sendo judeu conhecia os livros do Antigo Testamento e os costumes judaicos; por isso dizia que tinha vindo para completar esses costumes (cf. Mt 5,17)
Os judeus perseguiram Jesus porque Ele questionava o rigor dos fariseus que seguiam a Lei de Moisés, mas que não eram misericordiosos com os outros, se utilizando da Lei para obter vantagens para si; foram estes que mataram Jesus em nome da Lei.
O PENTECOSTES E A IGREJA NASCENTE
At 1,3-5.8 A promessa do Espírito Santo:
“3.E a eles se manifestou vivo depois de sua Paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas do Reino de Deus. 4.E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem aí o cumprimento da promessa de seu Pai, “que ouvistes” – disse ele – “da minha boca; 5.porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui a poucos dias”. 8.mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins do mundo”.
At 1,9-11 Ascensão de Jesus ao céu
“9.Dizendo isso, elevou-se da terra à vista deles e uma nuvem o ocultou aos seus olhos. 10.Enquanto o acompanhavam com seus olhares, vendo-o afastar-se para o céu, eis que lhes apareceram dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: 11.“Homens da Galileia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu”.
At 2,1-4 A vinda do Espírito Santo
“1.Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar.* 2.De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. 3.Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. 4.Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Durante quarenta dias depois da Sua ressurreição Jesus deu instruções aos apóstolos e ascendeu ao céu. Os apóstolos, discípulos e Maria voltaram a Jerusalém e se recolheram em uma sala chamada Cenáculo durante alguns dias para jejuar e rezar, aguardando a vinda do Espírito Santo, o qual Jesus disse que viria.
Depois da vinda do Espírito Santo os apóstolos começaram a anunciar os ensinamentos de Jesus, tendo junto com o anúncio da Palavra muitas curas e milagres confirmando a ação de Deus entre os homens (cf. At 3,1-10; 5, 15-16).
Assim como Jesus, os cristãos também foram perseguidos, sendo acusados de hereges do judaísmo. As primeiras comunidades cristãs cresciam em número (cf. At 2,44-47) e isso incomodava muitos doutores da Lei judaica. Saulo era o maior perseguidor dos cristãos, prendia e até mandava matar a muitos (cf. 8,1-3).
Quando estava indo para Damasco perseguir outros cristãos, Saulo foi surpreendido por Jesus que lhe disse: “Saulo, Saulo por que me persegues?” e a partir daí Saulo ficou temporariamente cego, até recuperar a visão mediante a oração de um discípulo indicado por Jesus. Depois do encontro com Jesus Saulo mudou completamente, passou a anunciar a Palavra de Deus e teve o nome mudado para Paulo, que significa o menor dos discípulos.
Paulo foi responsável pelo crescimento da Igreja, tendo fundado muitas comunidades cristãs entre os povos não judeus, conhecidos como gentios ou pagãos (não batizados e não crentes). Ele foi muito perseguido pelos judeus, assim como todos os apóstolos; na prisão escreveu várias cartas endereçadas as Igrejas que fundou, são as chamadas cartas paulinas presentes no Novo Testamento.
Como vimos, a história da nossa Igreja começa seguindo os passos do seu fundador: Jesus Cristo. O cristianismo nasceu e cresceu dentro do período político-cultural do Império Romano, sendo visto como uma religião que ofendia o Estado, pois não prestava culto ao Imperador nem aos deuses pagãos da religião dos romanos (politeísta). Nos três primeiros séculos do cristianismo os cristãos eram tão perseguidos que tinham de celebrar as missas e reunir-se às escondidas; faziam dentro das catacumbas, pois sabiam que os romanos não entravam nestes lugares por serem supersticiosos.
No séc. IV d. C o cristianismo começou a ser tolerado pelo Império Romano, no governo de Teodósio; a partir de então se tornou religião oficial no Império, começando a estruturar-se internamente até chegar aos nossos dias.
SACRAMENTO – sinal visível de uma graça invisível
Os sacramentos são sinais sensíveis, gestos e símbolos eficazes do amor de Deus.
Assim como o aperto de mão e o abraço são sinais de amizade, e nos sacramentos o sinal da cruz, a unção com óleo e a comunidade reunida são sinais concretos que nos permitem ir ao encontro de Deus.
Batismo – a porta de entrada para a família de Deus
Confissão – arrependimento dos pecados e garantia do perdão de Deus
Eucaristia – sacramento do corpo e sangue de Cristo, alimento de Deus em nossa vida
Crisma – Sacramento da maturidade da fé, fortalecimento do espírito para assumir o moço o compromisso do batismo
Unção dos enfermos – Sacramento da esperança e do restabelecimento
Matrimônio – Sacramento de amor, união indissolúvel entre homem e mulher, prevista desde o início da criação
Ordem – Sacramento de serviço à comunidade
Os sete sacramentos se dividem em:
SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO CRISTA: batismo, crisma e eucaristia
SACRAMENTOS DE CURA: confissão e unção dos enfermos
SACRAMENTOS DE SERVIÇO: ordem e matrimônio
EUCARISTIA: A igreja vive da Eucaristia.
Jesus Cristo é o verdadeiro alimento que nos transforma e nos dá forças para realizarmos a nossa vocação cristã. Exorta vivamente o beato João Paulo II: “Só mediante a Eucaristia é possível viver as virtudes heroicas do Cristianismo: a caridade até o perdão dos inimigos, até o amor pelos que nos fazem sofrer, até a doação da própria vida pelo próximo; a castidade em qualquer idade e situação de vida; a paciência, especialmente na dor e quando estranhamos o silêncio de Deus nos dramas da história ou da nossa existência. Por isso, sede sempre almas eucarísticas para poderdes ser cristãos autênticos”.
O símbolo (sinal visível) de cada sacramento (graça invisível)
- BATISMO: Água;
- CRISMA: Óleo sagrado chamado Santo Crisma;
- EUCARISTIA: O pão e o vinho consagrados na santa missa;
- CONFISSÃO: Os pecados confessados diante do padre;
- UNÇÃO DOS ENFERMOS: O óleo sagrado chamado Óleo dos Enfermos;
- ORDEM: A imposição das mãos pelo Bispo;
- MATRIMÔNIO: A aliança usada em sinal de compromisso .
O BATISMO, FONTE DE VIDA E MISSÃO
Quem crer e for batizado será salvo e quem não crer será condenado, diz Jesus neste Evangelho. Crer, portanto, é a primeira condição para que possamos aderir ao projeto de salvação de Deus.
O batismo é o primeiro Sacramento, e por ele passamos a fazer parte do corpo de Cristo e nos tornamos herdeiros do céu.
As crianças também recebem o perdão do pecado original.
A Igreja Primitiva batizava os adultos que se convertiam a Jesus. Com o aumento da conversão dos povos, o número de adultos a serem batizados foi diminuindo e o Batismo passou a ser administrado às crianças.
A Igreja Católica aceita o batismo com a água e com a fórmula: em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
O Batismo é um selo que marca o cristão, uma marca indelével, motivo pelo qual é um Sacramento que não se repete.
“Pelo Batismo, somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão”, diz o Catecismo da Igreja Católica (CCI 1213.
O sacramento do batismo marca o início da vida cristã. O sinal sagrado mediante o qual a pessoa é incorporada a Cristo e a igreja. Trata-se de um Sacramento que supõe a fé e a esta conduz; Um Novo Nascimento que nos faz filhos no Filho de Deus, consagra para a missão de Jesus de Jesus sacerdote, profeta e servidor.
No batismo começamos a fazer parte de uma comunidade de fé, na qual cada Sacramento deve ser sinal e realização da presença de Jesus Cristo. Mergulhamos na vida de Jesus, somos incorporados à igreja e participantes de sua missão; incorporamos a Jesus Cristo, tornamos filhos e filhas de Deus irmãos de Jesus.
O batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no espírito que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo batismo somos lavados do pecado e adotados como filhos de Deus, tornando nos irmãos de Cristo.
Tornamo-nos “morada” de Deus. Por isto precisamos respeitar nosso corpo, ele é templo do Espírito Santo.
Na celebração do batismo usamos símbolos. Batizar significa mergulhar, energia, pois na Igreja Primitiva havia um grande número de pessoas adultas que se convertiam do paganismo, e um dos modos como se batizava era precisamente mergulhando a pessoa, como sinal de purificação.
Com o passar do tempo, o número de pessoas adultas que se convertiam foi diminuindo, dando espaço a maior número de batizados de crianças, filhos dos que já tinham sido batizados. Por isso, o modo de se batizar foi se adaptando de tal forma que não fosse necessário mergulhar um recém-nascido numa piscina ou no rio. O mergulho na água simboliza o sepultamento do catecúmeno na morte de Cristo, da qual o catecúmeno ressuscita como nova criatura
A luz tira as pessoas da Escuridão, indica caminhos. A vela significa que o Cristão recebe a luz de Cristo, que é luz do mundo. O Cristão torna-se Luz do Mundo no segmento de Jesus, como legítima testemunha diante da comunidade.
O óleo é usado em muitas ocasiões na vida humana. Ele nos acompanha desde o nascimento até a morte, como alimento, remédio, combustível, lubrificante, para iluminar, para fins terapêuticos, estéticos e nos perfumes
O óleo tem o caráter de dar força, resistência, agilidade, sabor, curar e conservar.
A veste Branca significa que somos revestidos como filhos e filhas de Deus.
Todos os símbolos são acompanhados por palavras e, no momento principal do batismo, proferir as palavras: ” eu te batizo em nome do pai e do filho e do Espírito Santo “
Leitura: João 3, 1-6:
” 1.Havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.* 2.Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: “Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer esses milagres que fazes, se Deus não estiver com ele”. 3.Jesus replicou-lhe: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus”. 4.Nicodemos perguntou-lhe: “Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez?”. 5.Respondeu Jesus: “Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus.* 6.O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito.”
O batismo é o ponto de partida na vida cristã. O Cristão recebe a plenitude da Vida em Cristo quando vive a fé e se engaja em uma comunidade cristã, participando de sua vida e missão. No momento em que somos batizados, passamos a pertencer à comunidade cristã, que é a Igreja. O batismo é o primeiro dos sacramentos. Convida-nos a viver de acordo com os ensinamentos de Jesus, que se encontram na palavra de Deus, nos Evangelhos. O batismo é um novo Nascimento.
A graça do batismo nos torna filhos de Deus, irmãos e irmãs de Jesus Cristo, membros da igreja. O batismo é uma dádiva Divina que é preciso fazer clutches frutificar ao longo de toda a vida.
OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ – I
A Igreja nos oferece sete sacramentos: Batismo, Eucaristia, o Crisma, Confissão ou Reconciliação, o Matrimônio, a Ordem e a Unção dos Enfermos; sendo os três primeiros de iniciação a vida cristã, estes sacramentos nos capacitam a atuar na Igreja servindo aos irmãos.
“Sentado a direita do Pai” e derramando o Espírito Santo em seu Corpo que é a Igreja, Cristo age agora pelos sacramentos, instituídos por Ele para comunicar a sua graça. Os sacramentos são sinais sensíveis (palavras e ações), acessíveis a nossa humanidade atual. Realizam eficazmente a graça que significam em virtude da ação de Cristo e pelo poder do Espírito Santo”.CIC 1084
O BATISMO
“Enquanto todo o povo era batizado e Jesus, batizado estava em oração, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele, em forma corpórea, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu filho amado; em Ti esta o meu agrado”. Lc 3,21-22
Batismo de Jesus no Rio Jordão
João Batista era filho de Zacarias e Isabel. Um casal de pessoas muito idosas,
boas e justas. Deus por este casal envia João Batista que vem preparar a vinda de Jesus
Cristo. Quando João ficou jovem retirou-se para o deserto da Judéia, junto as margens
do Rio Jordão. Vestia-se com uma túnica grosseira de pele de camelo, era fiel aos seus
votos de nazir, isto é, não bebia vinho, não cortava os cabelos, alimentava-se de gafanhotos secados ao sol e mel silvestre. “O que João Batista queria era ensinar as pessoas a viver uma vida pura”. Na sua pregação (cf Mc 1,7) aos homens e mulheres que de toda a parte acorriam ao deserto para escutá-lo ele proferia palavras de muita dureza e algumas vezes até de ameaça (cf. Lc 3,11; Lc 3,14; Mt 3,7-10).
A todos convidava ao arrependimento dos seus pecados a fim de receberem o
batismo de penitência. Dizia ser necessário ter o coração puro, ou seja,
convenientemente preparados para os grandes acontecimentos que iam chegar: a vinda solene e pública do Reino de Deus na pessoa, palavras e obras de Jesus Cristo.
João Batista assim chamado por batizar seus penitentes era um profeta. O
último profeta do Primeiro Testamento (Antigo Testamento) Enquanto os outros profetas falavam nem sempre de modo claro que o Messias deveria vir, João Batista apontava Jesus e dizia: “Eis o Cordeiro de Deus!” Falando da importância e grandeza do Filho de Deus, João Batista se considerava pequenino e sem valor.
Jesus recebeu o Batismo para constituir-se um bom exemplo para nós.
Jesus ordena aos apóstolos que batizem a todos os povos (cf. Mt 28,19), a partir de então começaram a batizar os adultos que assumiam a fé em Jesus ressuscitado.
O batismo nos torna “membros uns dos outros” (cf. Ef.4,25) na Igreja, através dele nos tornamos “pedras vivas” para a construção desse edifício espiritual. Ele imprime na alma
um sinal indelével (indestrutível) e invisível, que consagra o batizado a pertencer a Cristo e seu corpo místico – a Igreja.
O batismo nos livra da herança do pecado original, ou seja, ele apaga aquele mal introduzido no mundo desde a desobediência de Adão e Eva e apaga também os demais pecados cometidos (caso seja uma pessoa não batizada ainda); tornando-nos herdeiros do céu.
O Rito do Batismo: mergulha-se a pessoa na água ou se derrama água sobre a sua cabeça, pronunciando as seguintes palavras: Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O batismo simboliza a vida nova em Cristo, na esperança de ressuscitar com Ele (cf. Rm 6,1-11)
Os Sinais do Batismo:
A água: simboliza a vida, a participação na ressurreição de Cristo e o
A vela: significa a luz que é Cristo brilhando na alma batizada (cf. Mt 5,14)
O Óleo: símbolo de força, resistência ao pecado e missão do cristão
A veste branca: significa a pureza
– Porque somos batizados quando bebês?
– A Igreja ensina que a criança é batizada na fé dos pais e dos padrinhos, os quais transmitem esse dom para os seus filhos, conforme a criança cresce a fé recebida deve ser orientada até chegar a maturidade cristã (cf. CIC 1250); por isso é muito importante que pais e padrinhos sejam bem instruídos nos ensinamentos de Cristo e tenham uma vivência cristã.
Ø Quem pode batizar?
Os diáconos, os sacerdotes (padres), o Bispo e, em caso de necessidade extrema, qualquer pessoa, mesmo não sendo batizada, mas que tenha a intenção, pode batizar utilizando a fórmula trinitária (cf. CIC 1256)
O batismo é o primeiro Sacramento, nos faz parte do corpo de Cristo e herdeiros do céu. Ele nos traz o perdão dos pecados. As crianças também recebem o perdão do pecado original.
A Igreja Primitiva batizava os adultos que se convertiam a Jesus. Com o aumento da conversão dos povos, o número de adultos a serem batizados foi diminuindo e o Batismo passou a ser administrado às crianças.
A Igreja Católica aceita o batismo com a água e com a fórmula: em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
O Batismo é um selo que marca o cristão, uma marca indelével, motivo pelo qual é um Sacramento que não se repete.
“Pelo Batismo, somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão”, diz o Catecismo da Igreja Católica (CCI 1213.
O sacramento do batismo marca o início da vida cristã. O sinal sagrado mediante o qual a pessoa é incorporada a Cristo e a igreja. Trata-se de um Sacramento que supõe a fé e a esta conduz; Um Novo Nascimento que nos faz filhos no Filho de Deus, consagra para a missão de Jesus de Jesus sacerdote, profeta e servidor.
No batismo começamos a fazer parte de uma comunidade de fé, na qual cada Sacramento deve ser sinal e realização da presença de Jesus Cristo. Mergulhamos na vida de Jesus, somos incorporados à igreja e participantes de sua missão; incorporamos a Jesus Cristo, tornamos filhos e filhas de Deus irmãos de Jesus. Pelo batismo Recebemos a vida nova de Jesus e a Força Viva do Espírito Santo. Assumimos ainda o compromisso de viver a fé Unidos com os irmãos na luta por uma vida melhor. O batismo transforma em Morada da Santíssima Trindade, liberta-nos do pecado e nos dá força para lutar contra o Mal. Quando recebemos o sacramento do batismo, passamos de criaturas para filhos amados de Deus.
Em sentido figurado, nossa vida cristã é um permanente batismo, Pois devemos sempre nos purificar e professar nossa fé em Jesus e na sua igreja, como atitude de permanente conversão no seguimento de Jesus Cristo, na vivência fraterna dentro da comunidade eclesial. Portanto, o batismo é para quem tem fé em Jesus Cristo, é para quem se compromete com os outros e vive a fé numa comunidade. Com o batismo nos tornamos participantes da missão sacerdotal, real e Profética de Jesus Cristo.
O batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no espírito que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo batismo somos lavados do pecado e adotados como filhos de Deus, tornando nos irmãos de Cristo. Na celebração do batismo usamos símbolos. Batizar significa mergulhar, energia, pois na Igreja Primitiva havia um grande número de pessoas adultas que se convertiam do paganismo, e um dos modos como se batizava era precisamente mergulhando a pessoa, como sinal de purificação
Com o passar do tempo, o número de pessoas adultas que se convertiam foi diminuindo, dando espaço a maior número de batizados de crianças, filhos dos que já tinham sido batizados. Por isso, o modo de se batizar foi se adaptando de tal forma que não fosse necessário mergulhar um recém-nascido numa piscina ou no rio. O mergulho na água simboliza o sepultamento do catecúmeno na morte de Cristo, da qual o catecúmeno ressuscita como nova criatura
A luz tira as pessoas da Escuridão, indica caminhos. A vela significa que o Cristão recebe a luz de Cristo, que é luz do mundo. O Cristão torna-se Luz do Mundo no seguimento de Jesus, como legítima testemunha diante da comunidade.
O óleo é usado em muitas ocasiões na vida humana. Ele nos acompanha desde o nascimento até a morte, como alimento, remédio, combustível, lubrificante, para iluminar, para fins terapêuticos, estéticos e nos perfumes
O óleo tem o caráter de dar força, resistência, agilidade, sabor, cura e conservação.
A veste Branca significa que somos revestidos como filhos e filhas de Deus.
Todos os símbolos são acompanhados por palavras e, no momento principal do batismo, proferir as palavras: ” eu te batizo em nome do pai e do filho e do Espírito Santo “
O batismo é o ponto de partida na vida cristã. O Cristão recebe a plenitude da Vida em Cristo quando vive a fé e se engaja em uma comunidade cristã, participando de sua vida e missão. No momento em que somos batizados, passamos a pertencer à comunidade cristã, que é a Igreja. O batismo é o primeiro dos sacramentos. Convida-nos a viver de acordo com os ensinamentos de Jesus, que se encontram na palavra de Deus, nos Evangelhos. O batismo é um novo Nascimento.
No final do Evangelho Jesus ordena aos discípulos:
Mc 16
“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16.Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” (…)
19.Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. 20.Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.”