CRISMA 2025 –
PARÓQUIA SANTA CECÍLIA – CATEQUESE 2025
CATEQUESE PREPARATÓRIA PARA CRISMA, PRIMEIRA EUCARISTIA, BATISMO
PRIMEIRO ENCONTRO: 08/02/2025
Acolhida, apresentação.
Querigma – primeiro anúncio – verificado que os catequisandos já receberam o primeiro anúncio de Jesus Cristo.
importância da Catequese para adultos, formadores da sociedade e educadores
Proposta: conhecer Jesus, aceitá-lo, aderir à sua Pessoa e ensinamentos, amá-lo.
Texto motivador: “O Cachorro e a Lebre”. – Somente aquele que conhece Jesus, sente o cheiro, percebe como é bom, este permanece. Daí a necessidade de conhecer Jesus.
Orações importantes do Cristão Católico
SEGUNDO ENCONTRO -15/02/2025: O CHAMADO DOS DOZE APÓSTOLOS
Oração do Espírito Santo:
Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado. E renovareis a face da Terra.
Oremos: Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei com que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito. E gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Leitura Bíblica: Mateus 3, 13-19
Reflexão sobre o chamado de Deus a cada um.
Deus chamou a cada um de vocês particularmente para estar aqui.
É Jesus quem chama:
Lukas, João Marcelo, Leni, Marcelo, Natanael, Francisca: vem e segue-me!
“COMO TUDO COMEÇOU” – Gênesis – A Criação
O Pecado dos nossos primeiros pais
A queda – necessidade do Salvador
A Bíblia
– COMO TUDO COMEÇOU – Gênesis
As Profecias Messiânicas
05 de março de 2025 – QUARTA FEIRA DE CINZAS
A Quarta-feira de Cinzas marca o início da Quaresma, um período de 40 dias de preparação para a Páscoa. Nesse tempo litúrgico, os fiéis são chamados à prática mais intensa do jejum, da esmola e da oração, além da necessidade de realizar uma boa confissão. A Quaresma, como todo o ano litúrgico, tem o objetivo de promover a conversão dos fiéis, sendo este um momento especialmente propício.
Este dia ocorre após o Carnaval e é simbolizado pela imposição das cinzas na testa, formando a cruz, como sinal de humildade e arrependimento. A liturgia da Quarta-feira de Cinzas destaca a efemeridade da vida e a necessidade da penitência na vida cristã. Além disso, este dia marca o início de um tempo propício para a reflexão e a meditação sobre a Paixão de Cristo, por meio da prática da Via Sacra, por exemplo. Pois, é na Quarta-feira de Cinzas que iniciamos um período de preparação mais intensa para a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo durante a Semana Santa.
Você conhece o significado das cinzas? Confira aqui o que os católicos celebram na Quarta-feira de Cinzas.
O que é a prática do jejum?
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, no seu parágrafo 2043, a prática do jejum não apenas nos prepara para vivenciar plenamente as festas litúrgicas, mas também contribui para alcançar o domínio sobre nossos instintos e adquirir a liberdade do coração. O jejum, portanto, configura-se como uma prática espiritual que implica a privação voluntária de alimentos, com o intuito de cultivar a disciplina interior e buscar uma união mais profunda com Deus.
Além disso, o jejum está presente em várias passagens das Escrituras como um meio de expressar arrependimento e buscar uma maior conformidade com a vontade divina. No deserto, Jesus jejuou por 40 dias antes de iniciar o seu ministério público. Ele o fez para nos ensinar a buscar o jejum como um meio de resistir às tentações e se fortalecer espiritualmente. Outro exemplo foram os ninivitas que jejuaram pedindo perdão pelos seus pecados e, assim, alcançaram a misericórdia de Deus, que não destruiu a cidade como havia anunciado.
Quando realizamos o jejum de coração contrito e com espírito de penitência — com desejo de conversão — ele se torna um meio valioso de purificação interior. Dessa forma, abre espaço, tornando-nos mais receptivos à graça divina e mais propensos a ouvir a voz do Senhor, aproximando-nos do coração de Deus.
4º ENCONTRO – O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA OU CONFISSÃO –
22-03-2025
A confissão deve vir acompanhada de um propósito de mudança (desejo de mudança,)
Quando o pecado trouxe resultados que podem ser corrigidos, é necessário fazê-lo. Por exemplo, se furtou uma coisa do irmão, precisa devolver
Se ofendeu a Alguém precisa pedir perdão ao ofendido
O pecado não atinge Deus mas apenas o pecador. Tem também consequências comunitárias, pois nós vivemos em comunidade
Nós estamos unidos a Cristo e Unidos aos irmãos a semelhança do tronco e dos Galhos
Por isso Deus quis que a remissão dos pecados no cristianismo tivesse também um aspecto comunitário
A graça Divina vem sempre através de sinais sensíveis
Se for impossível procurar a confissão que é a reconciliação sacramental, todo homem é recebido por Deus e pode confiantemente pedir no seu coração o perdão de seus pecados
O Cristão que peca o faz como filho da Igreja e contra esta mesma Igreja. Por isso é normal que ele se confesse perante a Igreja, e por meio dela receba o perdão.
O pecador fere a Comunidade, por isto diante dela deve procurar receber o perdão
Fundamento bíblico: Lucas 15 11, 32
A Parábola do filho pródigo ensina que não há pecados que não mereçam perdão. O jovem que voltou para a casa do Pai depois de ter esbanjado a sua parte da herança foi recebido de braços abertos, logo que reconheceu os seus erros e pediu perdão.
O pai, tendo ouvido as palavras de arrependimento do filho, mandou colocá-lo no lugar que ocupava antes de sua partida.
Houve festa pelo retorno do filho que se perdera e voltava vivo.
Leitura: Jo 20, 22 e seguintes
Na noite de Páscoa Jesus apareceu aos Apóstolos reunidos e disse-lhes: “Assim como o pai me enviou, Eu também vos envio”.
A seguir soprou-lhes na face e disse:
“Recebei o Espírito Santo.
Aqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados. Aqueles a quem não perdoarem, não serão perdoados.”
Após receberem o Espírito Santo os apóstolos foram habilitados a perdoar os pecados.
Jesus disse ao paralítico: “os teus pecados te são perdoados.” – Lucas 5,20
E à pecadora: “perdoados te são os pecados.” – Lucas 7,48
Um poder próprio de Deus, perdoar os pecados, são outorgados aos ministros do Senhor.
Aquilo que Jesus fazia quando Peregrino na terra de Israel ele continua a fazê-lo através dos sucessores dos Apóstolos, que são os Bispos e Padres Jesus quando soprou sobre a face dos Apóstolos, foi apenas sobre estes que deu este poder de perdoar os pecados, e não a toda a Igreja.
5º Encontro – DEUS: COMPANHEIRO FIEL DE TODAS AS HORAS
Objetivo: Desenvolver a confiança em Deus
“Não tenha medo, pois estou com você”
“Nada te perturbe, nada te amedronte
tudo passa
a paciência tudo alcança…
a quem tem Deus nada falta
só Deus basta” (Santa Tereza D’Avila)
Inseguranças e medos que dificultam a felicidade
(Isaías 41, 8-10)
8. “Mas tu, Israel, meu servo, Jacó que escolhi, raça de Abraão, meu amigo,
9. tu, que eu trouxe dos confins da terra, e que fiz vir do fim do mundo, e a quem eu disse: Tu és meu servo, eu te escolhi, e não te rejeitei;
10. nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa.”
Antes de subir ao céu, Jesus disse: (Mt 28, 20)
“ Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.
Ele está conosco através do Espírito Santo, que nos dá sabedoria, entendimento, fortaleza,
Medos inseguranças dificultam a nossa felicidade.
Uma das maiores seguranças que uma pessoa pode ter é confiar na ação e no poder de Deus. Antes de subir ao céu, Jesus disse: “eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” Mateus 28, 20.
Isto é razão para vivermos cheios de alegria: Deus vem ao nosso encontro! Ele é um companheiro fiel de todas as horas.
Jesus é a força de Deus. A Fortaleza, dom do Espírito Santo, é a virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem. Torna-nos capazes de vencer o medo da morte inclusive, suportar provações e perseguições.
A HIERARQUIA DA IGREJA
6º ENCONTRO – 12/04/2025
– QUINTA-FEIRA SANTA – LAVA-PÉS
A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA e do SACERDÓCIO
– SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO – 6ª feira Santa
– SÁBADO SANTO
– PÁSCOA
QUINTA-FEIRA SANTA E VIGÍLIA EUCARÍSTICA
O Tríduo Pascal inicia com a Quinta-feira Santa, que celebra a instituição da Eucaristia como o verdadeiro corpo e sangue de Jesus Cristo e a instituição do sacramento do sacerdócio.
Durante a Última Ceia, Jesus se oferece em sacrifício, e ensina que todo sacerdote ordenado deve seguir o mesmo sacrifício. Cristo também se despede de seus seguidores e profetiza que um deles o trairá e o entregará aos soldados romanos.
Em todo o mundo, bispos e padres se reúnem em suas catedrais locais na manhã da Quinta-feira Santa para celebrar a instituição do sacerdócio. Durante a Missa, o bispo abençoa o óleo de crisma que será usado para o Batismo, a Confirmação e a Unção dos doentes ou moribundos.
Nesta Missa, o bispo lava os pés de doze sacerdotes para simbolizar a lavagem de Cristo de seus doze apóstolos, nossos primeiros bispos e sacerdotes.
Mais tarde naquela noite, depois do pôr do sol – porque a Páscoa começou ao pôr do sol – a Liturgia da Quinta-feira Santa tem lugar, marcando o fim da Quaresma e o início do “Tríduo Pascal” – três dias que antecedem a Páscoa – na Igreja Católica.
Esta Missa salienta a importância que Jesus atribui à humildade do serviço e à necessidade de purificação pela água, um símbolo do batismo. Também enfatiza a importância da Eucaristia e o sacrifício do Corpo de Cristo, que agora encontramos presentes na Hóstia Consagrada.
No final da Missa, os fiéis são convidados a continuar a adoração do Santíssimo Sacramento durante a noite, assim como os discípulos foram convidados a ficar com o Senhor durante sua agonia no jardim antes de Sua traição por Judas.
Depois da Quinta-feira Santa, nenhuma Missa será celebrada até que a Vigília Pascal venha a celebrar e proclamar a Ressurreição do Senhor Jesus Cristo.
A Vigília Pascal começa logo que termina a Missa da Quinta-Feira Santa. Quando termina a Missa, os fiéis tiram os ornamentos da Igreja. O Santíssimo é levado para local especial para a adoração, onde permanecerá a noite toda, até as três horas da Sexta-Feira Santa.
Acontece neste dia a cerimônia do lava-pés, repetindo o que Jesus fez aos apóstolos, mostrando-lhes que, como Ele, o cristão veio para servir. Com esse ato consciente, Jesus sela a ideia de que Deus é o servidor da humanidade. Fazendo-se servo, torna senhores os seus, mas senhores enquanto conscientemente lavam os pés uns dos outros.
Cristo instituiu a Eucaristia na Quinta-feira Santa “na noite em que ia ser entregue” (1 Cor 11,23), durante a Última Ceia que celebrou com os seus Apóstolos
Chamam a atenção a ação de graças, a fração do pão e o memorial, que não é simples repetição mecânica de um rito. É reviver os acontecimentos passados, experimentando hoje seus efeitos. São Paulo conclui dizendo: “Todas as vezes que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que Ele venha.”
A Celebração da Quinta-feira Santa é muito rica em lições que deveriam nos fazer refletir para tentarmos viver uma vida melhor para nós, para os nossos semelhantes e de acordo com o Projeto do Pai.
As palavras que Cristo pronunciou são as mesmas que o sacerdote pronuncia no momento da consagração: “Tomai todos e comei…”,“Tomai todos e bebei…”. Os três Evangelhos sinóticos e o apóstolo São Paulo relataram a instituição da Eucaristia. São João não a relata, mas apresenta Cristo como o Pão Vivo, que desceu do céu (ver Jo 6), fazendo uma alusão explícita ao sacramento.
Concluindo a consagração do pão e do vinho no seu Corpo e Sangue, Cristo diz: “Fazei isto em memória de mim”. Ele quer que esse sacrifício seja perpetuado até que Ele volte. Assim, em cada canto do mundo onde é celebrada uma Missa, Cristo se faz presente e os cristãos entram em comunhão entre eles (lembremos que a mesma liturgia é celebrada em todo o mundo).
A Eucaristia é o coração da Igreja: a Igreja vive da Eucaristia.
A Eucaristia é o sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele institui para que fosse celebrado até o fim dos tempos.
Jesus se ofereceu na Cruz por nossos pecados uma única vez, de forma cruenta (com derramamento de sangue). Cada vez que se celebra uma Eucaristia se repetisse aquele ato de entrega de Cristo na Cruz, mas de forma incruenta (sem derramamento de sangue)
Por isso, chamamos de memorial do sacrifício de Cristo, porque realmente aquele sacrifício se torna presente e atual sobre o altar de cada igreja, durante a Santa Missa.
A Eucaristia fortalece nossa fé, esperança e caridade, nos cobrindo com a graça que vem do alto e nos preparando para um dia chegarmos à vida eterna.
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO – 6ª feira Santa
A morte de Jesus na cruz é consequência da sua opção radical pelo amor e de sua fidelidade à vontade do Pai.
A sexta-feira santa é o único dia do ano em que não é celebrada nenhuma Missa. Há, sim, uma simples celebração com distribuição da Eucaristia.
A diferença é que não há o momento da transubstanciação. As hóstias que serão distribuídas já foram consagradas em missas dos dias anteriores.
“Dia de recolhimento e oração, a comunidade cristã se reúne para celebrar a Paixão do Senhor. Nós somos convidados a olhar e contemplar o Cristo que consome sua vida e a entrega na cruz por amor a toda comunidade. Nele encontramos a verdadeira vida”.
Neste dia os cristãos católicos rezam e fazem procissão da Via-Sacra e a adoração da Cruz.
“Neste dia como comunidade somos também convidados a venerar o madeiro santo. O madeiro onde pendeu a Salvação de toda a Humanidade que é o Cristo Senhor”.
SÁBADO SANTO
O Sábado Santo é um dia voltado para o silêncio e para a oração, se preparando para a Vigília Pascal que acontecerá à noite. Não é um silêncio de luto, pois acreditamos que o Senhor não está morto, Ele vive. Temos a certeza de que à noite celebraremos a ressurreição, mas é um silêncio orante e de respeito, pois sabemos que nesse dia o Senhor desceu ao seio da terra.
Normalmente, no Sábado Santo, acontece a preparação da Igreja para a celebração da Vigília Pascal. A Missa do Sábado Santo é extensa, mas riquíssima. Esse dia também é conhecido como Sábado de Aleluia, que vem da tradição na Igreja Católica de não dizer “Aleluia” nas missas durante a Quaresma. No Sábado de Aleluia, finalmente se diz Aleluia, para anunciar o início da Páscoa.
O Sábado Santo nos lembra que Jesus morreu de verdade, assim como todos nós um dia também teremos de morrer. Sua identificação com a humanidade foi completa, até na morte. A sua morte foi necessária para nos salvar e, depois ainda com a sua ressurreição, nos abre um novo caminho, e nos indica que a vida não termina aqui, mas continua ao lado de Deus. Assim como Jesus morreu, mas depois ressuscitou, quem crê nele também morrerá, porém tem a promessa da ressurreição para a vida eterna.
Tenhamos a certeza de que durante o dia, o Senhor está no sepulcro, mas à noite, Ele o deixa vazio.
Que Cristo ressuscitado entre em cada lar e abençoe todas as famílias.
Hoje a Igreja repete, canta, clama: «Jesus ressuscitou!»
As mulheres foram ao Sepulcro e viram-no vazio, Ele já não estava lá. Voltaram com o coração apertado pela tristeza, a tristeza de uma derrota: o Mestre, o seu Mestre, que amavam muito tinha sido executado, morreu. E da morte não se volta. Esta é a derrota, este é o caminho da derrota, a via para o sepulcro. Mas o Anjo disse-lhes: «Não está aqui, ressuscitou»
PÁSCOA
A Páscoa é uma festa comemorada pelos Judeus. Eles celebram a libertação da escravidão no Egito. Deus usou a vida de Moisés para tirar o povo do Egito. Deus mandou dez pragas para que o faraó soltasse o povo, e a cada praga o seu coração se endurecia, e na última praga, o primogênito de cada família seria morto, mas os filhos dos judeus foram poupados, porque nas suas portas, eles tinham derramado sangue de um cordeiro. Somente os primogênitos das famílias egípcias morreram. Então o faraó deixou o povo sair do Egito.
Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em hebraico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí surgiu a palavra Páscoa.
Jesus ressuscitou na Páscoa. Ele deu um novo significado a esta data. Ele trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor, trouxe ensinamentos para que o povo se libertasse do sofrimento e do mal. Ele veio para nos reconciliar com Deus e nos libertar da morte e do pecado. Mas para que tivéssemos direito a esta herança, Jesus teve que morrer.
A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos. A sua ressurreição simboliza o início de uma vida nova, uma vida liberta da escravidão do pecado!
Mensagem de Páscoa do Papa Francisco:
…”As mulheres esperavam encontrar o cadáver para o ungir; em vez disso, encontraram um túmulo vazio. Foram chorar um morto; em vez disso, escutaram um anúncio de vida.
Aquelas mulheres «estavam cheias de medo e maravilha» (Mc 16, 8), cheias de medo, assustadas e maravilhadas, ao verem a grande pedra do túmulo rolada para o lado e, dentro, um jovem que diz:
«Buscais a Jesus de Nazaré, o crucificado? Ressuscitou» (16, 6).
E depois por este convite: «Ele precede-vos a caminho da Galileia; lá O vereis» (Mc 16, 7). Acolhamos, também nós, este convite, o convite de Páscoa: vamos para a Galileia, onde nos precede o Senhor Ressuscitado. Mas, que significa «ir para a Galileia»?
Ir para a Galileia significa, antes de mais nada, recomeçar.
Ir para a Galileia significa aprender que a fé, para estar viva, deve continuar a caminhar. Deve reavivar cada dia o princípio do caminho, a maravilha do primeiro encontro. E depois confiar, sem a presunção de já saber tudo, mas com a humildade de quem se deixa surpreender pelos caminhos de Deus.
O Senhor convida-nos a deixar-nos surpreender. Vamos para a Galileia descobrir que Deus está vivo, sempre surpreende. Ressuscitado, nunca cessa de nos surpreender.
Aqui está o segundo anúncio de Páscoa: Jesus caminha contigo todos os dias, na situação que estás a viver, na provação que estás a atravessar, nos sonhos que trazes dentro de ti. Abre novos caminhos onde te parece que não existem, impele-te a ir contracorrente relativamente a nostalgias e ao «já visto». Mesmo que tudo te pareça perdido, por favor abre-te maravilhado à sua novidade: surpreender-te-á.
Ir para a Galileia significa, além disso, ir aos confins. Porque a Galileia é o lugar mais distante. O próprio Deus se move até aos confins da existência porque, a seus olhos, ninguém é último, ninguém está excluído.
E hoje também é lá que o Ressuscitado pede aos seus para irem para esta «Galileia» real. É o lugar da vida diária, são os caminhos que percorremos todos os dias, Na Galileia, aprendemos que é possível encontrar o Ressuscitado no rosto dos irmãos, no entusiasmo de quem sonha e na resignação de quem está desanimado, nos sorrisos de quem exulta e nas lágrimas de quem sofre, sobretudo nos pobres e em quem é marginalizado. Ficaremos maravilhados ao ver como a grandeza de Deus se revela na pequenez, como a sua beleza resplandece nos simples e nos pobres.
E assim temos o terceiro anúncio de Páscoa: Jesus, o Ressuscitado, ama-nos sem fronteiras e visita todas as situações da nossa vida. Ele nos convida a superar as barreiras, vencer os preconceitos, aproximar-nos de quem está ao nosso lado dia a dia, para redescobrir a graça da quotidianidade.
Reconheçamo-Lo presente nas nossas «galileias», na vida de todos os dias. Com Ele, a vida mudará. Porque, para além de todas as derrotas, do mal e da violência, para além de todo sofrimento e para além da morte, o Ressuscitado vive e guia a história.
Abre o coração maravilhado ao anúncio da Páscoa:
«Não tenhas medo, ressuscitou! Espera-te na Galileia»
VIGÍLIA EUCARÍSTICA – No final da Missa de Quinta-feira Santa, o altar é desnudado e esvaziado. Não se pode deixar o Santíssimo só durante a noite, por isso seja feita uma escala de ADORAÇÃO. Após a meia-noite, deve-se retirar as flores e apagar as velas extras do altar, finaliza-se os cantos e se preza pelo silêncio total até a manhã de Sexta-Feira.
SÉTIMO ENCONTRO – 03/05/2025 – POR AMOR, O PAI ENVIA SEU FIHO JESUS
“Deus amou tanto o mundo que entregou seu Filho único”. (Jo 3, 16)
O amor infinito de Deus é claramente expressado pelo advérbio “tanto”.
A atitude de Deus Pai, ao nos enviar por amor seu Filho, Jesus, nos revela quão grande é este amor. O amor de Deus por nós não tem limite.
O verbo entregar: “entregou seu Filho”, como o advérbio “tanto”, é cheio de significado.
“Entregou seu Filho” expressa o dom radical, total! Por que o Pai fez isto? É pelo RESGATE DO HOMEM! É para que você possa ser salvo, para que eu possa ser salva!
O amor de Deus não castiga, não condena, não mata, não discrimina, não exclui. O amor verdadeiro liberta, cura, perdoa, gera vida, acolhe, inclui!
Jo 3, 16-17 – “16.Com efeito, Deus amou tanto o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. 17.Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.”
Por amor, o Pai envia seu filho Jesus
Deus revela a mais nobre prova de amor a humanidade. Isso nos possibilita a experiência de amar e ser amados. O amor é a maneira mais nobre, mais significativa, mais profunda, mais vital, mais integral que uma pessoa pode fazer no percurso da vida.
O amor infinito de Deus é claramente expresso pelo advérbio “tanto”: “Deus amou tanto”; e pelo verbo “entregou”: “entregou seu Filho”. Dois termos carregados de profundo significado. “Tanto”, para indicar que o amor de Deus não tem limite, que se compromete até a entrega do Filho único. “Entregou”, para evidenciar que o dom é radical e total, pois o que está em jogo é o resgate do homem. Deus amou tanto, tanto, mas tanto que chegou a dar-se em seu Filho, Jesus. Somente nesse amor misericordioso de Deus é que poderemos viver em plenitude.
Esse amor não castiga, não condena, não mata, não discrimina, não reprime, não exclui. O amor verdadeiro liberta, cura, perdoa, gera vida, acolhe, inclui. Deus fez e continua fazendo isso de forma admirável. Ele amou e entregou o seu Filho único para que “o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
Qual a motivação para Deus Pai enviar o seu Filho? A resposta é a RADICAL GRATUIDADE DO AMOR DO PAI. Enviar supõe oferecer, doar, entregar em benefício salvífico-libertador para a humanidade. Ele não poupou o seu próprio Filho e o entregou para todos nós (Rm 8,32). Jesus é a expressão mais alta, única e definitiva da comunicação amorosa de Deus a humanidade. Jesus veio para revelar quem é o Pai. REVELAR QUER DIZER TIRAR O VÉU QUE COBRE O MISTÉRIO DE DEUS PAI. Jesus ajudou a humanidade a enxergar melhor o plano de amor que o Pai tem, desde sempre, para cada um de nós. Revelou que o Pai é um Deus justo e bom, ama sem excluir ninguém. Revelou que a pessoa humana é o centro de seu plano de amor. Com Jesus podemos entender melhor qual é o sentido da nossa vida e da nossa história.
Jesus foi enviado pelo Pai para nascer no coração de uma família situada dentro de uma cultura e de uma sociedade concreta. Nascido da Virgem Maria, Jesus tornou-se um ser humano, semelhante a nós em tudo, menos no pecado. “E o Verbo se fez came e habitou entre nós” (Jo 1,14a). Jesus vem fazer morada no coração da humanidade, situada no mundo e na história. A encarnação de Jesus e a expressão do grande amor de Deus a humanidade.
“Deus é Amor” (1Jo 4,8-16). O amor é o primeiro dom. Ele contém todos os demais. Esse amor, “Deus o derramou em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado” (Rm 5,5). Jesus fez da caridade o novo mandamento, amando os seus “até o fim” (Jo 13,1). Jesus manifesta o amor do Pai que ele recebe. Amando-nos uns aos outros, cumprimos o mandamento de Jesus. Por isso Jesus diz: “Assim como o Pai me amou, também eu vos amei. Permanecei em meu amor” (Jo 15,9). E ainda: “Este é o meu preceito: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12). Toda a vida de Cristo – suas palavras e seus atos, seus silêncios e seus sofrimentos, sua maneira de ser e de falar – é revelação do Pai. Jesus pode dizer: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,9); e o Pai pode dizer: “Este é o meu Filho, o Eleito; ouvi-o” (Lc 9,35). Tendo Nosso Senhor se feito homem para cumprir a vontade do Pai, os mínimos traços de seus mistérios nos manifestam “o amor de Deus por nós” (1Jo 4,9) (Catecismo da Igreja Católica, §516).
Deus resolve amar a criatura quando esta já o havia rejeitado.
No grego original enfatiza-se a expressão “amou TANTO”. Vemos a grandeza do dom, a grandeza do Filho, que nos amou na mesma natureza do Pai.
Quem crê não perece. É somente “crer”. A fé nos une a Jesus.
Deus nos amou tanto que nos deu fé.
Mede-se o amor pela grandeza do dom, pois quem muito ama, muito dá. Por isso, não pode haver amor maior que o do Pai, que, tendo-nos amado desde sempre, mesmo sabendo que o havíamos de rejeitar, dispôs entregar-nos seu Filho, em quem tem posta toda a sua ternura. Ora, se Deus nos entregou o que tem de mais precioso, para que pela morte do Filho natural nos tornássemos filhos adotivos, como não havemos de sacrificar-lhe o que temos de mais caro, a nossa inteligência, pela obediência da fé?
Individualmente, louve e agradeça a Deus pela bondade e generosidade de Deus e de seu Filho, Jesus.
Oração: Deus, fonte de vida, força amorosa e geradora de salvação, agradeço-te por enviar teu Filho, Jesus, manifestação do amor sem limites. Concede-me a graça de te amar e te revelar, seguindo teu Filho Jesus. Amém.
· Contemple a ternura e o amor misericordioso de Deus e agradeça seu amor infinito.
· No decorrer do dia, procure mergulhar na misericórdia de Deus e externar agradecimentos por meio de um gesto de caridade.
“Tudo por causa de um grande amor” – disponível no Spotify
Meditar sobre o amor misericordioso de Deus, a partir de imagens
Jesus sofredor (Isaías 53)
Jesus misericordioso
Jesus Bom Pastor
8º ENCONTRO – JESUS DIZ: EU SOU O BOM PASTOR
Nós identificamos Jesus como bom pastor que nos acolhe e nos conduz.
O pastor é uma realidade natural para o povo a quem Jesus falava que perdurou por séculos até bem pouco tempo atrás, com a transformação da economia Rural em industrial.
Ele cuidava das ovelhas e as guardava do perigo; as levava a pastagem e, deixando seguras todas as outras, saía à procura da que se extraviou. Ele cuidava de suas feridas e a levava novamente ao convívio das demais.
(Salmo 22) Jesus é o meu pastor. Nada me falta.
Jesus nos ensina a ajudar o próximo.
Na parábola do Bom Pastor Jesus se compara a um pastor e nós somos comparados às ovelhas. Ele diz: eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas e as ovelhas me conhecem.
Na imagem do pastor Deus se mostra como o pastor na sua relação com as pessoas: cuida com carinho e ternura de todos. Deus se preocupa com todas as pessoas.
É o Pastor que vai ao encontro dos anseios de suas ovelhas.
Jesus dá sua vida a todos que aceitam sua proposta.
Aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro abre a porta para ele, ele entra, as ovelhas ouvem sua voz e o seguem. Depois de fazer sair todas as ovelhas, ele caminha na frente delas, e as ovelhas o seguem, por conhecem sua voz.
Ler: João 10, 1-6

Por amor Jesus dá sua vida pelas suas ovelhas, em morte sacrificial, permanecendo na Eucaristia.
Somos ovelhas de um mesmo rebanho, cujo pastor é Cristo.
Lembramos ainda da Palavra: “Tenho ainda outras ovelhas que não são desse aprisco”.
O pastor é Cristo, e Ele entra pela porta. A porta de entrada na família de Deus é o Batismo, que é o primeiro Sacramento que recebemos. Pelo batismo fazemos parte da família de Deus, tornamo-nos irmãos e filhos adotivos de Deus.
9º Encontro: DOMINGO – DIA DO SENHOR
No Livro do Gênesis vemos que Deus criou todas as coisas em seis dias, e vendo a sua obra terminada, descansou e santificou o sétimo dia, o sábado (cf. Gn 2,2-3).
O próprio Jesus, como bom judeu que era, cumpriu o preceito do sábado.
Porém, não podemos esquecer que Jesus veio levar a Lei da Antiga Aliança à plenitude, por isso cumpriu plenamente o descanso do sábado no silêncio do sepulcro, no sábado santo, e inaugurou a nova criação, a Nova e Eterna Aliança no Domingo da Ressurreição.
Assim, o Domingo, para os cristão, torna-se o Dia do Senhor, o oitavo dia e também o primeiro dia da nova criação, que não mais está sujeita à lei e ao pecado, mas que foi, enfim, libertada do poder da morte e do pecado pela ressurreição de Jesus.
Pesquisar: citações na Bíblia (Novo Testamento): primeiro dia da semana
Que caminho escolher para a minha vida? Há diversidade de opiniões, mas nem tudo é verdade.
São João, 14 1.“Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim.*
2.Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar.*
3.Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e vos tomarei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. 4.E vós conheceis o caminho para ir aonde vou.”
5.Disse-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?”.
6.Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. 7.Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto”. São João, 14
Nossa confiança e fé em Jesus Cristo nos permitem perceber que em nossa caminhada não estamos sozinhos Jesus caminha conosco.
Jesus vendo que os discípulos o seguiram perguntou: que procurais?
Eles responderam: Mestre, onde moras?
Ele respondeu: Vinde e vede. Foram, viram onde Jesus morava e permaneceram com ele aquele dia João 1, 38-39
O segmento de Jesus é um exercício que inclui procedimentos próprios
Quais os procedimentos para seguir Jesus
O próprio Jesus nos dá a resposta em João 14, 6 . “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai senão por mim.
Seguir Jesus é entrar na dinâmica dos seus ensinamentos, de suas atitudes e aceitar a proposta que ele nos faz: vem e segue-me. (Lucas 18, 22)
O desafio é escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes
É necessário ir ao encontro de Jesus
Ele está presente na sagrada escritura na liturgia da Eucaristia na comunidade reunida em seu nome nos irmãos e irmãs especialmente nos mais necessitados.
Os primeiros cristãos eram chamados de seguidores do caminho, pois seguiram Jesus que estava sempre caminhando ao encontro das pessoas principalmente dos pobres doentes e necessitados.
Jesus caminhava com todas as pessoas para anunciar a boa nova do reino que é Deus.
O reino de Deus que Jesus veio trazer é justamente uma nova maneira de caminhar, viver, de pensar, sentir e agir
A vida estava no Pai. Jesus trouxe a vida para nós; Ele é vida e vida em abundância.
A vida estava no Pai. A vida é do Pai. Deus é o portador da vida e através de Jesus nós alcançamos essa vida porque com ele ressuscitaremos.
Jesus indaga: por onde queres ir? Eu sou o caminho.
Para onde queres ir? Eu sou a verdade.
Onde queres permanecer? Eu sou a vida
O GPS surge como indicador do caminho a percorrer. Mira o ponto final a partir de onde se encontra.
Quais as indicações, procedimentos que posso assumir para que, à semelhança do GPS para o viajante, Jesus seja o indicador do meu caminho?
Onde encontro as indicações para seguir Jesus?
Refletindo:
Deus é mistério. Não conseguimos abarcar com nosso entendimento toda a grandeza de Deus Na verdade, o mais importante é amá-lo, e para amá-lo precisamos conhecê-lo. Mas compreender….
Mistério é para ser aceito, não compreendido.
Os dogmas da Igreja Católica são verdades de fé não estão explícitas na Bíblia. São definidos e proclamados pela Igreja, através do Papa, em um Concílio Ecumênico. Estes dogmas são considerados verdades irrefutáveis e fundamentais da fé católica.
DOGMAS DA IGREJA CATÓLICA
https://seguidoresdocaminho.com/wp-admin/post.php?post=28085&action=edit
10º Encontro – JESUS: CAMINHO, VERDADE E VIDA – 17/05/2025
Que caminho escolher para a minha vida? Há diversidade de opiniões, mas nem tudo é verdade.
São João, 14 1.“Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim.*
2.Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar.*
3.Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e vos tomarei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. 4.E vós conheceis o caminho para ir aonde vou.”
5.Disse-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?”.
6.Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. 7.Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto”. São João, 14
Nossa confiança e fé em Jesus Cristo nos permitem perceber que em nossa caminhada não estamos sozinhos Jesus caminha conosco.
Jesus vendo que os discípulos o seguiram perguntou: que procurais?
Eles responderam: Mestre, onde moras?
Ele respondeu: Vinde e vede. Foram, viram onde Jesus morava e permaneceram com ele aquele dia João 1, 38-39
O segmento de Jesus é um exercício que inclui procedimentos próprios
Quais os procedimentos para seguir Jesus
O próprio Jesus nos dá a resposta em João 14, 6 . “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai senão por mim.
Seguir Jesus é entrar na dinâmica dos seus ensinamentos, de suas atitudes e aceitar a proposta que ele nos faz: vem e segue-me. (Lucas 18, 22)
O desafio é escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes
É necessário ir ao encontro de Jesus
Ele está presente na sagrada escritura na liturgia da Eucaristia na comunidade reunida em seu nome nos irmãos e irmãs especialmente nos mais necessitados.
Os primeiros cristãos eram chamados de seguidores do caminho, pois seguiram Jesus que estava sempre caminhando ao encontro das pessoas principalmente dos pobres doentes e necessitados.
Jesus caminhava com todas as pessoas para anunciar a boa nova do reino que é Deus.
O reino de Deus que Jesus veio trazer é justamente uma nova maneira de caminhar, viver, de pensar, sentir e agir
A vida estava no Pai. Jesus trouxe a vida para nós; Ele é vida e vida em abundância.
A vida estava no Pai. A vida é do Pai. Deus é o portador da vida e através de Jesus nós alcançamos essa vida porque com ele ressuscitaremos.
Jesus indaga: por onde queres ir? Eu sou o caminho.
Para onde queres ir? Eu sou a verdade.
Onde queres permanecer? Eu sou a vida
O GPS surge como indicador do caminho a percorrer. Mira o ponto final a partir de onde se encontra.
Quais as indicações, procedimentos que posso assumir para que, à semelhança do GPS para o viajante, Jesus seja o indicador do meu caminho?
Onde encontro as indicações para seguir Jesus?
11º Encontro – “CHAMADOS, COMO MARIA, A SEGUIR JESUS”
“São João, 2, 1-10
1.Três dias depois, celebravam-se bodas em Caná da Galileia, e achava-se ali a mãe de Jesus. 2.Também foram convidados Jesus e os seus discípulos. 3.Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: “Eles já não têm vinho”. 4.Respondeu-lhe Jesus: “Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou”.* 5.Disse, então, sua mãe aos serventes: “FAZEI O QUE ELE VOS DISSER”. 6.Ora, achavam-se ali seis talhas de pedra para as purificações dos judeus, que continham cada qual duas ou três medidas.* 7.Jesus ordena-lhes: “Enchei as talhas de água”. Eles encheram-nas até em cima. 8.“Tirai agora” – disse-lhes Jesus – “e levai ao chefe dos serventes”. E levaram. 9.Logo que o chefe dos serventes provou da água tornada vinho, não sabendo de onde era (se bem que o soubessem os serventes, pois tinham tirado a água), chamou o noivo 10.e disse-lhe: “É costume servir primeiro o vinho bom e, depois, quando os convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho meelhor até agora”.
11.Esse foi o primeiro milagre de Jesus; realizou-o em Caná da Galileia. Manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.”
São João, 2 – Bíblia Católica Online
Embora sejam muitas as imagens, vestes e rostos, a Mãe de Jesus só tem um nome: Maria (em hebraico: Miriam), como nos diz Lucas ao narrar a aparição do arcanjo Gabriel para anunciar-lhe sua escolha para Mãe do Salvador: “E o nome da Virgem era MARIA” (Lc 1,27). Todas as outras denominações com que veneramos Nossa Senhora não são nomes, mas títulos que expressam uma faceta ou aspecto da presença de Maria na vida da Igreja e dos fiéis cristãos. Maria “é uma só”, mas recebe vários nomes ou títulos em função de lugares onde teria aparecido (de Fátima, de Lourdes…), de graças que tenha concedido (das Graças), de locais onde é padroeira (Aparecida), de graças que necessitamos (da Boa Viagem, da Saúde …) e até nomes que queiramos dar em função de nossas necessidades.
O sim de Maria, proferido ao anjo na anunciação e as palavras sim, simplicidade, sinceridade, silêncio, serviço, seguimento, sabedoria, seriedade, simpatia nos ensinam a caminhar na dinamicidade do seguimento, na conversão permanente a Jesus Cristo. Em Maria, descobrimos o perfil espiritual da primeira cristã, seguidora fiel de Jesus. Além das atitudes que acabamos de refletir, encontramos em Nossa Senhora muitos valores: oração pessoal e comunitária, humildade, sentido de justiça, solidariedade com as pessoas, escuta da Palavra de Deus, confiança em Deus, fidelidade, misericórdia…
Segue abaixo um vídeo já comentado, de um pastor protestante na Basílica de Aparecida, falando sobre a posição de Maria na Igreja Católica.
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://www.youtube.com/watch%3Fv%3DH_LY0uUAJB0&ved=2ahUKEwjYqIXQ85mNAxV1q5UCHdanB8YQwqsBegQIFhAG&usg=AOvVaw2A1JuRpYSf0TSkrT8alGwV
12º ENCONTRO – “O PROJETO DE JESUS: O REINO DE DEUS”
Na acolhida da Missa, quando o Padre nos diz: “O Senhor esteja convosco”, nós respondemos: “Ele está no meio de nós”. Jesus pregou o Reino como seu modo de vida. O Reino de Deus significa a superação de tudo que nos afasta de Deus e dos irmãos.
O REINO DE DEUS NÃO É OUTRO MUNDO, mas sim O MUNDO EM QUE VIVEMOS, TRANSFORMADO EM NOVO!
Precisamos dar uma resposta a Deus, pois Ele nos chama à conversão e nos pede mudanças.
Ascenção de Jesus – Atos dos Apóstolos 1, 1-11
1.Em minha primeira narração, ó Teófilo, contei toda a sequência das ações e dos ensinamentos de Jesus,
2.desde o princípio até o dia em que, depois de ter dado pelo Espírito Santo suas instruções aos apóstolos que escolhera, foi arrebatado (ao céu).
3.E a eles se manifestou vivo depois de sua Paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas do Reino de Deus.
4.E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem aí o cumprimento da promessa de seu Pai, “que ouvistes” – disse ele – “da minha boca;
5.porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui a poucos dias”.
6.Assim reunidos, eles o interrogavam: “Senhor, é porventura agora que ides instaurar o reino de Israel?”.
7.Respondeu-lhes ele: “Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder,
8.mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins do mundo”.
9.Dizendo isso, elevou-se da (terra) à vista deles e uma nuvem o ocultou aos seus olhos.
10.Enquanto o acompanhavam com seus olhares, vendo-o afastar-se para o céu, eis que lhes apareceram dois homens vestidos de branco, que lhes disseram:
11.“Homens da Galileia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu”.
Jesus sobe ao céu, para preparar-nos um lugar. Mas não nos deixa órfãos, ele nos envia o Espírito Santo, o Paráclito (ajudador).
CONVERSÃO é MUDANÇA.
Seguir Jesus, cortar o mal pela raiz tudo o que provoca o mal. Viver a caridade, a partilha. Perceber os próprios defeitos.
O mundo novo se concretiza a partir de conversões individuais, superação da morte para termos vida em abundância.
PARA VIVER COMO JESUS VIVEU, PRECISAMOS CONHECER SUA VIDA, PRECISSAMOS LER OS EVANGELHOS.
Mateus 4, 23-25
“Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.
24. Sua fama espalhou-se por toda a Síria: traziam-lhe os doentes e os enfermos, os possessos, os lunáticos, os paralíticos. E ele curava a todos.
25. Grandes multidões acompanharam-no da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e dos países do outro lado do Jordão.”
Lucas 17, 20-25)
“Naquele tempo, os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós”. E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás. Pois, como o relâmpago brilha de um lado até o outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”.
Quando chegará o Reino de Deus? A essa pergunta dos fariseus, Jesus responde não diretamente, mas com a afirmação rotunda de que o Reino de Deus já chegou, e não de forma ostensiva, perceptível pelos sentidos do corpo, mas como realidade espiritual, da qual só nos podemos aperceber pelo sensus superior da fé.
Isso não significa, porém, que a presença do Reino de Deus seja uma “ficção”, um conceito oriundo de nossas carências mais profundas, no qual creríamos só para alcançar um estado zen, de autoconvencimento e de paz consigo e com o “universo”. O Reino de Deus está entre nós de forma objetiva e concreta, porque este reino, nas palavras de Orígenes, é o próprio Filho de Deus encarnado, que se deixou ver e palpar em carne humana.
Ora, se o Reino não é senão o Verbo encarnado, e se toda carne é visível, como podemos dizer que o Reino é espiritual, acessível apenas aos olhos da fé? Por dois motivos fundamentais: primeiro, porque é somente pela fé sobrenatural que podemos, a partir dos tantos sinais que rodeiam a pessoa de Cristo, alcançar a sua natureza divina, que opera por meio de sua humanidade santíssima; segundo, porque é somente por essa mesma fé que o Reino de Deus, isto é, Cristo Jesus, que está entre nós, passa a estar também dentro de nós.
É pela fé que o Reino, uma vez reconhecido, pode reinar efetivamente em nossa alma, que é o trono que mais agrada o Coração de Cristo. É nesse sentido que diz o Senhor que o reino não vem ostensivamente: as realidades aqui de fora, incluindo os milagres de Cristo, não têm outra função além de nos conduzir para dentro, para a intimidade da nossa alma, que é onde Deus quer verdadeiramente reinar, para ali ser adorado e servido gentilmente.
O Tempo Pascal, dentro do Ano Litúrgico, inicia-se com a Páscoa, e depois de 50 dias, encerra com Pentecostes – a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos e Nossa Senhora, reunidos no Cenáculo.

10.Enquanto o acompanhavam com seus olhares, vendo-o afastar-se para o céu, eis que lhes apareceram dois homens vestidos de branco, que lhes disseram:
11.“Homens da Galileia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu”.
14º ENCONTRO – PENTECOSTES
A Virgem Maria, junto com os Apóstolos reunidos no Cenáculo pede a vinda do Espírito Santo, e nós, Igreja, a Esposa, como diz o Livro do Apocalipse, dizemos: “Vem!” O Espírito Santo vem, e vem para nos trazer o Esposo, Jesus Cristo.
S. Lucas dirá assim: “Atos dos Apóstolos 2:1: “Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar”
É interessante que o dia de Pentecostes já existia antes da vinda do Espírito Santo sobe os Apóstolos. Neste dia se celebrava o fato de que Moisés recebeu a Lei no Monte Sinai cinquenta dias depois da saída do Egito. O povo de Israel saiu do Egito na Páscoa, atravessou o Mar Vermelho, andou pelo deserto até o pé do Monte Sinai e lá, ao pé do Monte, o povo acampou. Moisés então subiu e lá em cima recebeu a Lei, os Dez Mandamentos. O povo de Israel durante séculos celebrou esse acontecimento como a “festa de Pentecostes”.
O povo se alegrava por ter recebido uma Lei, pois, sem a Lei de Deus, o povo cairia naquela mesma violência de Caim, que matou seu irmão, na situação em que ficaram os nossos primeiros pais depois de serem expulsos do paraíso. Mas Deus compadeceu-se do povo e deu-lhes uma Lei para amansar o coração humano, uma Lei para preparar o homem para receber um dia o Espírito Santo. Nós precisamos obedecer à Lei de Deus, que nos proporciona a preparação adequada para a vida do Espírito Santo.
É observando os Dez Mandamentos que começa a vida de conversão. Se temos um amigo pagão, uma pessoa afastada de Deus, qual é a primeira coisa que devemos fazer? Ajudá-la a ter fé. Mas, depois que ela se abriu à fé, é preciso ensinar o que é pecado, o que ele tem de abandonar.
E Deus é tão bom, que Ele mesmo nos revela o que nos faz mal. É importante ter no coração o seguinte: o pecado foi revelado por Deus, através dos Dez Mandamentos.
Se queremos nos converter, o primeiro passo é comportar-nos como cristãos. Larguemos de vez o pecado. Talvez não entendamos tudo por ora, mas não é preciso entender tudo de uma vez. Confiemos. Comecemos já a viver de paciência, de pureza, de obediência. Chamemos o Espírito Santo, e ele irá preparar o nosso coração para que possamos finalmente ser batizados. Mas há que começar já! Não esperemos! Os pecados mortais, temos de largá-los todos, de uma vez e para sempre. É o Espírito Santo quem nos convida a fazer isso.
Depois que Jesus subiu aos céus, chegou o dia de Pentecostes, o dia da Lei, e o Espírito Santo foi derramado sobre os Apóstolos e Nossa Senhora para que nós, séculos mais tarde, recebêssemos em nosso coração uma nova lei — a lei do amor, a lei da caridade divina, um amor superior a qualquer capacidade humana. Aqui vemos outro ponto, tão belo e elevado. Sim, temos fé e, uma vez que a temos, aprendemos o que é pecado, deixamos a vida velha para trás e, se formos obedientes, batizando-nos ou confessando-nos, Deus fará um Pentecostes em nosso próprio coração! Por quê?
Porque quando somos batizados ou recebemos a absolvição, recebemos o Espírito Santo com o dom da caridade, aquele amor com o qual Deus mesmo se ama.
É uma chama de amor que se acende em nosso coração para amarmos a Cristo com o amor com que Ele mesmo nos amou. Devemos aceitar a Lei que vem de Deus no Antigo Testamento (Os Dez Mandamentos), para poder receber com melhores disposições a nova lei derramada em nossos corações em Pentecostes pelo Espírito Santo de amor.
Se ainda precisamos dar o passo de largar os pecados mortais, coragem, vamos lá! Deus nos chama e nos está oferecendo agora o seu Espírito Santo, isto é, uma graça atual para que abracemos com firmeza e decisão a vida que somos chamados a viver.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
(Jo 3,1-8)
(…)
No Evangelho vemos o encontro de Jesus com Nicodemos, chefe dos judeus.
(Cap 3 Evangelho de S. João). Nicodemos é um dos chefes dos judeus e ele procura Jesus durante a noite. Por quê? Porque ele já crê em Jesus, mas sua fé ainda não é sobrenatural. Ele diz: “Sabemos que viestes como mestre da parte de Deus porque ninguém pode realizar os sinais que tu fazes a não ser que Deus esteja com ele”.
Nicodemos professa aqui uma fé sincera, mas ainda humana. Essa é, com efeito, uma das características da fé humana: que ela se baseia em sinais e evidências. É a fé de quem acredita em algo por ter argumentos a favor disso, é a fé que prestamos, por exemplo, às revelações privadas, isto é, às que não pertencem à revelação pública feita por Deus. Nicodemos já começou a entender que Jesus vem de Deus. Afinal, ele viu os milagres.
No entanto, Jesus, em resposta a Nicodemos, indica-lhe que essa fé não é suficiente: “Em verdade, em verdade eu te digo: se alguém não nasce do alto, não pode ver o Reino de Deus”, quer dizer: “Nicodemos, tua fé é boa, mas humana; ela fez-te reconhecer que venho de Deus, mas tu ainda não sabes quem sou” porque, para enxergar o Reino de Deus, que não é senão o próprio Cristo, Verbo encarnado, é necessário algo mais — é necessário nascer do alto.
Jesus pode estar dizendo tanto “nascer do alto” quanto “nascer de novo”. É por isso que Nicodemos não compreende e pergunta a Jesus: “Como alguém pode nascer de novo se já está velho? Como um homem crescido vai entrar de volta na barriga da mãe?” Jesus explica-lhe o que é nascer do alto: “Trata-se de nascer da água e do Espírito”. Jesus se refere claramente ao sacramento do Batismo.
Nós nascemos filhos de nossos pais, que são seres humanos; mas quando somos levados às águas batismais, tornamo-nos filhos de Deus, membros do Corpo místico de Cristo. Jesus é Deus eterno que se encarnou, ou seja, que criou para si um corpo e uma alma, uma natureza humana.
É isso que Nicodemos não pôde enxergar. Nicodemos viu em Jesus um grande profeta, um mestre vindo de Deus para ensinar uma doutrina, porque, como os profetas antigos, também Ele faz milagres… Mas, para que a fé seja sobrenatural, é necessário que o Espírito toque o coração humano e o ilumine, levando-o a enxergar em Cristo não só um “homem iluminado”, um “profeta do alto”, mas o próprio Deus altíssimo.
Em seguida, Jesus acrescenta que o Espírito sopra onde quer. A palavra “espírito”, quer dizer “sopro”; logo, o Espírito Santo é como o vento: não se sabe de onde Ele vem e nem para onde vai, mas ouve-se-lhe o ruído. E a palavra “ruído”, em grego, usada por Jesus significa: “voz”.
É preciso, portanto, ouvir o Espírito Santo, é dele que vem a fé. Quando começamos a ouvir Jesus de fato, começamos a notar que é o próprio Espírito de Deus quem fala em nosso coração, e nossa fé se transforma. Não é mais uma fé baseada em argumentos bons, válidos etc., mas no toque da graça de Deus. Só ela nos permite ver que Jesus é o próprio Deus feito homem.
Jesus diz: “Não é só o Espírito que não se sabe de onde vem nem para onde vai, senão que isso acontece com todo aquele que nasce do Espírito”. O que Jesus está dizendo é: nós, ao nascermos de novo, ganhamos a liberdade do Espírito Santo, porque foi para isso que Cristo nos resgatou, para a liberdade de poder obedecer a Deus e amar livremente.
É o pecado que nos escraviza e nos amarra. Enquanto estamos amarrados às coisas do mundo, não podemos alçar voo; mas, se nos desapegamos, somos como folhas soltas da árvore, que podem voar levadas pelo vento. A folha presa à árvore não voa para lugar nenhum. É a transformação interior que Jesus espera de nós.
Jesus é Deus — Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Sim, Ele está ressuscitado, mas sua ressurreição nos leva para ainda mais alto. Como São Tomé, a quem vimos no Evangelho ver o Ressuscitado e crer no invisível. Digamos igualmente ao Senhor: “Meu Senhor e meu Deus”!
15º ENCONTRO – JESUS ENSINAVA ATRAVÉS DE PARÁBOLAS – 14/06/2025
Jesus utilizava parábolas em seus ensinamentos para tornar mais acessíveis verdades profundas sobre o Reino de Deus, adaptando sua linguagem às pessoas comuns e utilizando exemplos da vida cotidiana. As parábolas tinham um duplo propósito: revelavam os mistérios do Reino àqueles com corações abertos e desafiavam aqueles com corações endurecidos, que muitas vezes não entendiam a mensagem.
No contato com a Bíblia, podemos compreender que o nosso cotidiano é matéria-prima para Jesus ensinar as verdades sobrenaturais. Devemos nos atentar para isso. Ao ensinar por parábolas, Jesus nos mostra que a nossa vida cotidiana e espiritual estão atreladas. Precisamos aprender mais essa verdade com Jesus!
Viver o Reino de Deus é, pois, viver a Palavra de Deus hoje, no nosso contato com os outros, nas nossas atitudes do dia a dia.
Jesus nos passa Suas lições por meio de parábolas

Jesus usava as parábolas, porque essas comparações eram sempre feitas com coisas concretas do cotidiano dos seus ouvintes. Por exemplo: uma família que morava no campo, pobre e sem instrução, poderia entender perfeitamente: “O Semeador semeia a Palavra”, “O reino de Deus é como um grão de mostarda”, “O reino de Deus é como um fermento”. Essas imagens eram fixadas a tal ponto, que, depois que a pessoa tivesse contato com a semente, com um semeador, um grão de mostarda ou visse sua árvore, lembraria das palavras de Jesus, principalmente, faria essa ligação entre o cotidiano e as verdades reveladas pelo Mestre, e então entenderia seu ensinamento.
Precisamos nos lembrar de que, na época de Jesus, ainda não havia o hábito de se tomar nota das palavras d’Ele. Seus ensinamentos eram transmitidos oralmente e repassados às gerações seguintes. Numa cultura em que a oralidade era a forma mais usada para a transmissão do conhecimento, a fixação do ensino por meio de imagens, símbolos e situações era muito importante nesse processo.
Dessa forma, a parábola tinha ligação muito concreta com a vida diária dos ouvintes de Jesus. Aprender um pouco mais sobre elas pode nos ajudar a entender melhor esses textos presentes no Evangelho e nos animar a lê-los e a nos instruirmos com eles mais frequentemente.
No contato com a Bíblia, podemos compreender que o nosso cotidiano é matéria-prima para Jesus ensinar as verdades sobrenaturais. Devemos nos atentar para isso. Ao ensinar por parábolas, Jesus nos mostra que a nossa vida cotidiana e espiritual estão atreladas. Precisamos aprender mais essa verdade com Jesus! E também utilizarmos da nossa vida diária para ouvirmos e entendermos melhor o que Ele nos fala.
16º ENCONTRO – “MANDAMENTOS: CAMINHO PARA SEGUIR JESUS” – 21/06/2025
Objetivo: compreender que seguir Jesus é viver os mandamentos de Deus. “Se me amais, observareis meus mandamentos” (Jo 14, 15)
Mandamentos, leis que educam; Mandamentos, um projeto antigo e atual; Mandamentos, orientação segura para ser feliz; os Mandamentos defendem os direitos básicos das pessoas, dos grupos e dos povos; os Mandamentos revelam grandes valores da vida humana.
Alguém, ao viajar à noite, percebe pequenos faróis ao longo das rodovias? São os chamados “Olhos de Gato”. Os mandamentos nos mantém no caminho de Deus, são orientação segura para que sejamos felizes.

Evangelho segundo Mateus, 19, 16-21:
“16. Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?”. Disse-lhe Jesus: 17.“Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. – 18.“Quais?” – perguntou ele. Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, 19.honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo”. 20.Disse-lhe o jovem: “Tenho observado tudo isso desde a minha infância. Que me falta ainda?”. 21.Respondeu Jesus: “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!”
No evangelho, encontramos um jovem que procurou Jesus com o desejo de ser bom. O jovem ouviu a resposta de Jesus: “Por que você me pergunta sobre o que é bom?”
“Só Deus é bom. Se você quer entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mt 19, 17). Em seguida, Jesus lembra os preceitos que se referem ao amor ao próximo: ame seu próximo como a si mesmo… (Mt 19, 19).
O jovem afirmou que vivia os mandamentos e Jesus então o convida a entrar no caminho da perfeição: “Se você quer ser perfeito, vá venda tudo o que tem, de o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. (Mt 19, 21)
Para o jovem, naquele momento, vender os bens e dar o dinheiro aos pobres se tornou um projeto difícil. Todavia, é um projeto de vida possível para quem decide seguir Jesus, utilizando-se dos bens para gerar mais vida e ajudar as pessoas a crescer na fé, na santidade. Temos exemplos de muitos cristãos santos, como nossos padroeiros. Santos porque se desapegaram de tudo o que os afastavam de Deus e os impedia de servir aos irmãos. Morreram fazendo o bem.
Jesus deu nova dimensão aos mandamentos quando proclamou as bem-aventuranças. Seguir Jesus é pôr em prática as bem-aventuranças proclamados no sermão da montanha (Mt 5, 7). Esse sermão orienta aos mandamentos e os ultrapassa (Mt 5, 20-48), mas começa pela proclamação das bem-aventuranças. Jesus mostra, assim, que os mandamentos estão abertos e orientados para as bem-aventuranças. Essas são indicações para todos aqueles que aspiram ter uma verdadeira vida feliz.
Para meditar:
- O que o jovem perguntou a Jesus?
- Qual foi a resposta de Jesus ao jovem?
- Qual o desafio que Jesus lançou ao jovem?
- Vou colocar-me no lugar do jovem rico e perguntar: Senhor, o que devo fazer para salvar a minha vida e ser feliz?
PECADO
O Catecismo cita Santo Agostinho para explicar melhor como se dá a ação dos pecados veniais:
“O homem não pode, enquanto está na carne, evitar todos os pecados, pelo menos os pecados leves. Mas esses pecados que chamamos leves, não os consideres insignificantes, se os consideras insignificantes ao pesá-los, treme ao contá-los. Um grande número de objetos leves faz uma grande massa. Qual é então nossa esperança? Antes de tudo, a confissão…” (CIC 1863)
Enquanto o pecado mortal exige a Confissão, os pecados leves podem ser perdoados no Ato Penitencial da Missa.
Portanto, para não cometer um pecado grave, é preciso combater os pecados veniais.
Um pecado mortal é gerado por uma multidão de pecados veniais que foram cometidos antes. O pecado venial, embora pareça sem importância, é um passo que conduz ao abismo.
O pecado é “uma palavra, um ato ou um desejo contrário à lei eterna” (CIC 1849). Resumidamente, o pecado é uma ação contrária ao amor de Deus. Do mesmo modo que o homem é livre para amar e praticar a caridade, também é livre para desobedecer.
Há diferentes graus de pecados, sendo divididos em pecados mortais ou pecados veniais.
Para que haja pecado é preciso saber, querer e fazer o que desagrada a Deus.
Se uma pessoa – sem formação moral e intelectual adequada e sem condições de adquirí-la – pratica uma ação pecaminosa, ela pode ser isenta de culpa, pois se enquadra no caso da ignorância invencível. Por outro lado, existe também a ignorância afetada, que é quando a pessoa tinha condições de conhecer a verdade, mas preferiu não conhecê-la. Neste caso, o indivíduo peca gravemente.
Mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.” (CIC 1861)
“O pecado cria uma propensão ao pecado; gera o vício pela repetição dos mesmos atos. Disso resultam inclinações perversas que obscurecem a consciência e corrompem a avaliação concreta do bem e do mal. Assim, o pecado tende a reproduzir-se e a reforçar-se, mas não consegue destruir o senso moral até a raiz.” (CIC 1865)
Pecados Capitais
1 – Gula
2 – Avareza
3 – Luxúria
4 – Ira
5 – Inveja
6 – Preguiça
7 – Orgulho ou Vaidade
Os Dez Mandamentos
No site “Padrepauloricardo.org” o curso sobre os dez mandamentos, pela sua importância para o cristão, é gratuito e disponível para todos.