JESUS AMOU ATÉ O FIM
Jesus viveu intensamente sua missão, anunciou a Boa notícia do Reino aos pobres, curou doentes, numa sociedade em que a doença era considerada consequência do pecado, abrandou o coração das pessoas; comunicou o amor misericordioso do Pai e libertou os oprimidos da opressão das leis vigentes.
Ou seja, vivia-se numa terra que os mais ricos comandavam e os menos favorecidos viviam a mercê das intempéries, sem estudos ou mesmos direitos. Trabalhavam toda sua vida por algum alimento. Ao serem acometidos por enfermidades eram excluídos da vida social sendo este colocados em cavernas ou vivendo de esmola ao entorno dos vilarejos.
Durante sua missão Jesus questionou a sociedade opressora, onde as pessoas não tinham seus direitos, perdoou aos pecadores, devolveu a dignidade aos oprimidos, despertou entusiasmo e esperança.
As pessoas encontraram em Jesus o amparo que naquele momento mais necessitavam, alguém que as escutava, ia até elas, as perdoava mediante seus pecados, as faziam pensar criticamente mediante o que estavam passando, as ensinavam a ter fé, orar e crer em Deus.
Enquanto Jesus restituía a dignidade aos pobres e excluídos, despertava a consciência das pessoas de todas as classes sociais com uma pregação amiga, libertadora, esperançosa. As autoridades se sentiram ameaçadas no poder e diziam: “todo mundo vai atrás dele” (Jo 12,19)
Por isto Jesus foi perseguido, julgado e morto pois pregava a esperança ao povo sofrido e excluído pela sociedade. Ele ia contra a mentalidade da época ao pregar suas parábolas.
A morte de Jesus, além de ser um fato histórico, pela fé, é um acontecimento redentor, salvador, revelador do grande amor de Deus pela humanidade. Um acontecimento de vida, Deus Pai aceita o sacrifício de Jesus e pelo Espírito Santo o ressuscita. A cruz então considerada instrumento de humilhação e vergonha, passa a ser a revelação do amor de Deus, que ama, consola e nos dá a certeza de que todo o sofrimento tem sentido no sofrimento amoroso de Jesus. Pela morte de Jesus, a cruz tornou-se símbolo de vida e ressurreição.
Reflexão:
Jesus estava atento às necessidades do povo, no tempo que andu pela Terra. E hoje, o que você acha? Jesus é indiferente às tuas angústias e necessidades?
Havia injustiças, separação entre pobres e ricos. Hoje é diferente?
Havia exclusão dos enfermos. E hoje?
Jesus era amparo para os necessitados. Você também busca amparo em Jesus?
Há injustiças no mundo de hoje? As pessoas buscam em Deus a justiça?
Deus ama apenas os pobres e excluídos? Por que é ais fácil os pobres e humildes estarem próximos de Deus?
Você vê a cruz como símbolo de morte? Você compreende o amor de Deus que entrega seus filho para a redenção do mundo?
O amor de Jesus pela humanidade
O amor a cada um
Deus escolheu um povo para ser dele. Os outros povos não ficaram esquecidos, pois Jesus os alcançou por sua morte, quando desceu à mansão dos mortos e os libertou da morte.
Jesus, rosto humano de Deus, rosto divino do homem (João Paulo II)
Jesus ressuscitou porque Ele é Deus, e a morte não poderia contê-lo.
A sua morte foi cruel, à vista de todos, um “espetáculo”
Ver para crer (São Tomé)
Crer para ver – Aquele que crer verá
A Parábola do Bom Samaritano – decisão por amar. Ele não conhecia o homem que estava à beira da estrada, mas o socorreu. Eu me decido amar a Deus, e Deus está presente no meu próximo. Como não amá-lo?
E o amor se revela no agir. “Age como quem ama” Emanuel Kant
Parábola do Filho Pródigo – o amor que perdoa, mesmo que seja uma dor muito grande. O filho que abandonou o pai. Mas o Pai não o esqueceu, ao contrário, esperava pela sua volta e alegrou-se como seu arrependimento. Assim, há mais alegria no céu por um pecador que se converte do que por 99 justos. O amor está acima da justiça
Os vinhateiros da última hora – receberam o mesmo salário. Como o malfeitor que foi crucificado ao lado de Jesus e este lhe diz “Hoje mesmo você estará comigo no Paraíso”
O amor (novamente) acima da justiça
I Coríntios, 13
Notas de rodapé:
13:1-3 – Paulo enfatiza que sem amor, até as maiores virtudes, como a eloquência e o sacrifício, são inúteis. O amor é a essência da verdadeira espiritualidade, e sua ausência invalida até as boas ações (veja também 1 João 4:8 e Gálatas 5:6).
13:4-7 – O amor é descrito como paciente, bondoso, e sem inveja. Essas qualidades ilustram o amor ágape, que reflete o caráter de Deus e é fundamental para a vida cristã (veja também Efésios 4:2 e 1 João 3:18).
13:8-10 – O amor é eterno, enquanto os dons espirituais, como profecia e línguas, são temporários. Isso destaca a supremacia do amor sobre todos os outros dons espirituais (veja também 1 Coríntios 12:31 e Romanos 13:10).
13:11-13 – Paulo afirma que o amor é a maior virtude, e a fé e esperança também são essenciais. No entanto, é no amor que se encontra a plenitude da vida cristã, porque é ele que reflete a natureza de Deus (veja também Colossenses 3:14 e 1 João 4:16).
Amor Filia, Eros e Ágape
Em grego antigo, a palavra “amor” (agape, philia e eros) possui diferentes conotações. Eros refere-se ao amor romântico, paixão e desejo físico. Philia representa o amor de amizade, lealdade e companheirismo, enquanto ágape é o amor incondicional, altruísta e divino, semelhante ao amor caridade.